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Início Economia

4 formas legais de reduzir a jornada de trabalho e manter seus direitos

Por Guilherme Silva
19/out/2025
Em Economia
Créditos: depositphotos.com / Mehaniq

Carteira de Trabalho - Créditos: depositphotos.com / Mehaniq

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No Brasil, os direitos e deveres dos trabalhadores formais são regulamentados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Entre as várias previsões legais, está a jornada de trabalho, que é de até 8 horas diárias e 44 horas semanais. Contudo, a legislação dispõe de mecanismos para ajustar essa carga horária em situações específicas, visando equilíbrio entre as necessidades empresariais e o bem-estar dos trabalhadores. Em tempos de transformações econômicas, a redução da jornada pode ser uma alternativa prática e legalmente suportada para evitar desempregos em massa e promover uma melhor qualidade de vida.

Existem quatro principais contextos em que a redução da jornada é possível. As situações incluem programas governamentais emergenciais, acordos previstos na Reforma Trabalhista, entendimentos entre empresas e sindicatos, e contratos de trabalho especificamente ajustados para jornadas menores. Esses ajustes refletem não apenas uma adaptação ao mercado de trabalho moderno, mas também o compromisso com a dignidade do trabalhador.

O que é o programa emergencial de manutenção do emprego e da renda?

O Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), criado durante a pandemia, foi uma resposta imediata para a crise econômica. Permite que empresas reduzam a jornada e o salário dos trabalhadores, com uma compensação parcial do Governo Federal. Dessa forma, preservam-se empregos e se mantém a circulação de renda, evitando demissões em tempos difíceis. Embora tenha surgido como uma medida temporária, o programa demonstra como políticas públicas podem intervir de maneira eficaz em períodos de instabilidade econômica.

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Vale ressaltar que, embora o BEm tenha sido criado para situações excepcionais, ele serviu de base para discussões sobre programas permanentes de flexibilização de jornada em casos de crise, tornando-se um tema recorrente em debates trabalhistas.

Créditos: depositphotos.com / rafapress
Carteira de trabalho – Créditos: depositphotos.com / rafapress

Como funcionam os acordos coletivos e individuais para redução da jornada?

Os acordos para redução da jornada de trabalho podem ser coletivos ou individuais. No caso dos acordos coletivos, empresas negociam com sindicatos para ajustar horários conforme a realidade de cada setor. Essa abordagem busca equilíbrio entre as demandas empresariais e as condições dos trabalhadores. Um exemplo usual é o banco de horas, em que o tempo extra trabalhado pode ser compensado posteriormente.

Ainda, os acordos individuais, estabelecidos entre empregador e empregado, devem respeitar os limites legais. Essa modalidade de negociação possibilita uma customização das condições de trabalho, de forma que atende melhor às necessidades pessoais e profissionais do trabalhador. Importante destacar que, para acordos individuais, há restrições em relação à faixa salarial do trabalhador e ao tipo de redução a ser aplicada, para garantir proteção ao empregado.

Quando o trabalhador CLT tem direito à jornada reduzida?

A CLT prevê regimentos para a contratação em regime de jornada reduzida. Esse tipo de contrato é adaptável para quem busca maior flexibilidade, se dedicar a estudos ou cuidados pessoais. Nessa situação, o salário é proporcional às horas trabalhadas, promovendo uma equidade no ajuste salarial.

A opção por jornadas menores pode ser vantajosa para tanto o empregador quanto o funcionário, criando um ambiente de trabalho mais flexível e adaptável aos variados perfis de trabalhadores existentes no mercado moderno.

Créditos: depositphotos.com / gustavomello162.hotmail.com
Carteira e dinheiro – Créditos: depositphotos.com / gustavomello162.hotmail.com

Existem propostas de lei para reduzir a carga horária da CLT?

O debate sobre a redução da jornada de trabalho no Brasil ganhou força em 2025 com duas propostas de destaque: a PEC 8/2025, de Erika Hilton, e o PL 67/2025, de Daiana Santos. Ambas buscam modernizar as relações de trabalho, mas seguem caminhos legislativos distintos e apresentam impactos diferentes na economia e na rotina dos trabalhadores. A tabela abaixo resume suas principais características:

PropostaAutoriaAlteração propostaTipo de normaObjetivo principalBenefícios apontadosCríticas e riscos
PEC 8/2025Deputada Erika HiltonReduz a jornada semanal para 36 horas, em modelo 4 dias de trabalho e 3 de descansoProposta de Emenda à ConstituiçãoMelhorar a qualidade de vida, equilíbrio entre trabalho e vida pessoalAumento da produtividade, bem-estar e saúde mental dos trabalhadoresPossível aumento de custos empresariais e perda de competitividade
PL 67/2025Deputada Daiana SantosLimita a jornada semanal a 40 horas, com dois dias consecutivos de descanso remuneradoProjeto de Lei OrdináriaGarantir mais tempo de descanso e reduzir o excesso de trabalhoMaior tempo de lazer e descanso, impacto positivo na saúde do trabalhadorDificuldades de adaptação em setores como comércio e serviços

Quais são os direitos fundamentais dos trabalhadores na CLT?

Os trabalhadores com carteira assinada beneficiam-se de uma gama de direitos fundamentais estipulados pela CLT. Esses incluem: o registro formal em carteira, o limite de horas diárias e semanais, pagamentos de horas extras, intervalos para descanso e alimentação, descanso semanal remunerado, férias com acréscimo salarial, e o 13º salário. Além disso, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), o seguro-desemprego em caso de demissão sem justa causa, diversas licenças remuneradas e adicionais por trabalho noturno são regulamentados. Esses direitos sustentam a base da segurança trabalhista no Brasil, oferecendo proteção e suporte ao trabalhador formalizado.

A legislação trabalhista brasileira continuamente se adapta às mudanças sociais e econômicas, visando sempre um equilíbrio justo entre as forças de trabalho e as necessidades empresariais. Manter-se informado sobre esses direitos e possibilidades de ajuste na jornada é fundamental para trabalhadores e empregadores que buscam um ambiente laboral justo e equitativo.

Perguntas frequentes sobre redução de jornada de trabalho

  • O salário é reduzido proporcionalmente quando há diminuição da jornada? Sim, geralmente a redução da jornada de trabalho resulta na redução proporcional do salário, salvo em casos específicos previstos em lei ou acordo.
  • O trabalhador pode se recusar a aceitar a redução? Em acordos individuais, o consentimento do trabalhador é fundamental. Para acordos coletivos, prevalecem as decisões tomadas em conjunto com o sindicato.
  • Quais benefícios permanecem mesmo com jornada reduzida? Benefícios como FGTS, INSS, férias proporcionais, 13º salário proporcional e descanso semanal remunerado seguem garantidos, exceto em casos de acordos contrários homologados.
  • A jornada reduzida pode ser revertida para integral? Sim, desde que haja novo acordo entre as partes ou fim do período de emergência que motivou a redução.
  • Existe diferença entre redução de jornada e banco de horas? Sim. Redução de jornada reduz efetivamente o número de horas a serem trabalhadas e, consequentemente, o salário. O banco de horas somente compensa horas extras em outros períodos, sem afetar necessariamente o salário mensal.
  • Estudantes podem solicitar formalmente a jornada reduzida? Sim, existem formas de contratação ou adaptação de horários previstas na CLT, principalmente para jovens aprendizes e contratos específicos para estudantes.
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