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Início Saúde

Anvisa vai importar antídoto contra metanol em meio a casos de intoxicação

Por Junior Melo
03/out/2025
Em Saúde
Anvisa vai importar antídoto contra metanol em meio a casos de intoxicação

Metanol - Foto: © Biodiesel Brasil

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Diante de um cenário preocupante de intoxicações por metanol em bebidas alcoólicas no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está tomando medidas proativas para mitigar esse problema crítico de saúde pública. Recentemente, a agência entrou em contato com autoridades reguladoras internacionais visando trazer para o Brasil um antídoto eficaz contra essa substância perigosa, o fomepizol. Atualmente, o Brasil enfrenta 59 casos de intoxicação por metanol, com 11 já confirmados em laboratório. Esta situação emergencial tem demandado respostas rápidas e eficientes da parte das autoridades competentes.

O fomepizol é um medicamento utilizado no tratamento contra envenenamento por metanol, mas ainda não possui registro sanitário no Brasil. Por isso, a Anvisa está buscando fornecedores de outros países e já contatou formalmente reguladores dos Estados Unidos, Argentina, União Europeia, México, Canadá, Japão, Reino Unido, China, Suíça e Austrália. Este esforço internacional visa garantir que o Sistema Único de Saúde (SUS) possa rapidamente atender à população caso o número de casos continue a aumentar.

Por que a Anvisa precisa importar o fomepizol?

Bebidas alcoólicas – Foto: © Sumaia Villela/Agência Brasil

O fomepizol, reconhecido pela sua eficácia no tratamento de intoxicações por metanol, ainda não está disponível comercialmente no Brasil devido à falta de registro sanitário. Diante disso, a Anvisa enviou um edital para identificar fabricantes e distribuidores internacionais que possam fornecer o medicamento com urgência ao Ministério da Saúde. Esse procedimento não é apenas burocrático, mas essencial para garantir que o medicamento chegue ao país com a máxima celeridade.

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A necessidade de importar o produto reflete não apenas a urgência em fornecer um tratamento eficaz, mas também a demanda por intervenções rápidas em saúde pública. A situação atual destaca a importância de agências regulamentares em todo o mundo colaborarem diante de emergências de saúde global.

  • O fomepizol é um antídoto específico para intoxicação por metanol, bloqueando a formação de metabólitos tóxicos.
  • Casos recentes de contaminação por bebidas adulteradas aumentaram a demanda pelo tratamento imediato.
  • O medicamento não é produzido em larga escala no Brasil, tornando a importação necessária para atendimento rápido.
  • Sem o fomepizol, pacientes dependem de alternativas menos eficazes, como hemodiálise, que podem ser mais complexas e demoradas.
  • A importação garante estoque suficiente para hospitais e unidades de saúde enfrentarem surtos de intoxicação.

Quais as alternativas ao fomepizol no Brasil?

Diante da escassez imediata do fomepizol no mercado interno, a Anvisa identificou uma alternativa potencial para o tratamento de intoxicação por metanol: o etanol em grau de pureza médica. Em caráter emergencial, mais de 600 farmácias de manipulação no Brasil foram capacitados para preparar esse tipo de etanol para uso médico. Embora não substitua completamente o fomepizol, o etanol pode ser uma opção válida até que o próprio fomepizol esteja disponível.

A Anvisa também está colaborando ativamente com três laboratórios, sendo eles o Lacen/DF, o Laboratório Municipal de São Paulo e o INCQS/Fiocruz, que apresentam a capacidade de realizar análises laboratoriais necessárias para identificar amostras contaminadas por metanol.

Quais as ações contra as intoxicações por metanol?

Anvisa vai importar antídoto contra metanol em meio a casos de intoxicação
Alexandre Padilha – Foto: © José Cruz/Agência Brasil

Como parte das ações de resposta à crise, o Ministério da Saúde montou uma Sala de Situação específica para monitorar e coordenar ações sobre os casos de intoxicação por metanol. Essa equipe técnica é responsável por analisar dados de intoxicações e tomar decisões estratégicas para manter a saúde pública sob controle. A Sala de Situação permanecerá ativa enquanto o risco sanitário estiver presente, garantindo assim que todas as medidas possíveis sejam tomadas para proteger a população.

Além disso, o Ministério da Justiça e Segurança Pública está investigando a ligação entre as intoxicações e o consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. Este esforço conjunto visa identificar e desmantelar redes responsáveis por introduzir no mercado produtos potencialmente letais.

FAQ sobre intoxicação por metanol

  • O que é o metanol? O metanol é um tipo de álcool tóxico, usado industrialmente como solvente, combustível e na fabricação de produtos químicos. Não deve ser ingerido, pois é altamente perigoso para o organismo.
  • Quais são os efeitos da intoxicação por metanol? Pode causar náusea, vômito, dor de cabeça, visão turva ou cegueira, dificuldade respiratória e até morte, dependendo da quantidade ingerida.
  • Como o metanol acaba em bebidas alcoólicas? Ocorre quando há adulteração ou destilação inadequada de bebidas, especialmente em álcool artesanal, permitindo a presença de metanol no produto final.
  • O que mais pode ser feito para evitar intoxicações por metanol no futuro? Fiscalização rigorosa da produção de bebidas, conscientização da população sobre os riscos e controle da venda de álcool industrial para consumo humano.

Esta situação de emergência sublinha a importância da vigilância sanitária e da colaboração internacional em questões de saúde pública global. A atuação rápida da Anvisa e de outros órgãos competentes será crucial para garantir a segurança da população e evitar novos casos de intoxicação por metanol.

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