Na atual sociedade brasileira, os fetiches sexuais surgem como temas de crescente interesse e investigação, especialmente o fetiche conhecido como cuckold. Este fenômeno envolve o prazer de homens ao testemunharem suas companheiras em momentos íntimos com outras pessoas. Essa prática, embora ainda considerada inusitada por muitos, tem ganhado espaço no debate público, amparada por estudos que evidenciam sua presença em várias partes do Brasil.
Estimativas indicam que milhares de brasileiros se engajam nesse tipo de fetiche, evidenciando sua presença substancial e a variedade de preferências sexuais encontradas no país. O assunto ganhou relevância a partir de estudos conduzidos por plataformas de relacionamento, como o Sexlog, que apontaram uma presença considerável desta prática no Brasil. De acordo com esses levantamentos, cerca de 300 mil homens brasileiros se identificam como cuckolds, número que revela como esse fetiche, embora talvez marginalizado por alguns, possui um seguimento expressivo que se estende por diversas regiões.
Onde o fetiche cuckold é mais prevalente nas cidades do Brasil?
A prática do fetiche cuckold apresenta variações regionais no Brasil, refletindo fatores culturais, sociais e demográficos. Regiões mais populosas e urbanizadas tendem a concentrar maior número de adeptos, mas pesquisas recentes mostram que o interesse está espalhado em todo o país, com diferenças marcantes entre os estados.
- Sudeste: São Paulo e Rio de Janeiro se destacam pela grande população e maior aceitação social.
- Nordeste: Salvador mostra crescimento do interesse em ambientes urbanos e culturais.
- Sul: Porto Alegre e Curitiba revelam prática consolidada e crescente visibilidade.
- Norte: Acre lidera com 47,69% e Amazonas segue com 37,52% dos usuários do Sexlog associados ao fetiche.
Esses dados indicam que, embora o Sudeste concentre números absolutos pela densidade populacional, o Norte apresenta os percentuais mais expressivos, tornando-se referência na prevalência desse fetiche no Brasil.

Quais são os fatores dessas cidades que incentivam o cuckold?
As grandes metrópoles oferecem um ambiente fértil para a propagação de práticas como o cuckold. Fatores como o anonimato proporcionado pela cidade grande, a dinâmica ativa de encontros sociais e a diversidade cultural permitem que os indivíduos explorem suas fantasias sem medo de julgamento. Em cidades como São Paulo, essas condições são idealmente promotoras do crescimento desse fetiche.
- Diversidade cultural: Cidades com populações diversas tendem a ser mais receptivas a novos conceitos e práticas.
- Aninimato: A possibilidade de manter privacidade incentiva a exploração de desejos menos convencionais.
Quais outros elementos contribuem para a prática do cuckold?
A aceitação de fetiches como o cuckold é também influenciada por transformações sociais e culturais. A internet, com suas redes e plataformas de conexão, proporciona um espaço seguro para discussões e explorações desse interesse, facilitando a troca de experiências entre adeptos.
Esse contexto digital, combinado com a atmosfera permissiva de grandes cidades, reforça a legitimidade e o crescimento desse fenômeno.

Como interpretar os dados de cada cidade?
Embora os levantamentos sobre infidelidade e fetiches, como o cuckold, sejam obtidos principalmente em aplicativos que não representam de forma integral a realidade, eles ainda oferecem pistas interessantes sobre as dinâmicas sociais brasileiras. Esses dados nos levam a refletir sobre como práticas e preferências antes consideradas tabu começam a ser mais discutidas e, em muitos casos, aceitas pela sociedade.
Mas é importante esclarecer alguns pontos:
- O Sexlog é uma plataforma privada de conteúdo adulto, não um órgão oficial de estatística como IBGE ou Ipea.
- Os números divulgados refletem apenas a base de usuários cadastrados no site, não podendo ser generalizados para a população brasileira.
- A expressão “índice de cornos” é usada de forma popular, mas o estudo aborda fantasias sexuais (cuckold), e não traição conjugal medida em escala nacional.
À medida que mais pesquisas forem realizadas e novos dados coletados, a compreensão sobre o impacto e a popularidade desses fetiches tende a se aprofundar. Isso poderá estimular debates mais amplos e novas perspectivas sobre a sexualidade contemporânea e suas diversas manifestações na cultura brasileira.