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Início Agro

Tomate fica mais caro após queda na produção causada pelo frio

Por Livia Andrade
24/ago/2025
Em Agro
Tomate fica mais caro após queda na produção causada pelo frio

Tomate. Créditos: depositphotos.com / fotokostic

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No Espírito Santo, os produtores de tomate enfrentam desafios devido ao clima rigoroso e as consequências para a colheita e mercado. A temperatura ideal para germinação das sementes de tomate, conforme a Embrapa, foi corrigida de um valor entre 15ºC e 25ºC para entre 20ºC e 27ºC, conforme indicado por fontes especializadas, contudo, as temperaturas nas regiões principais de cultivo têm sido significativamente mais baixas, afetando a produção. Em cidades como Afonso Cláudio e Venda Nova do Imigrante, as mínimas registradas, segundo o Incaper, desafiam as condições toleráveis pelo tomateiro, resultando em maturação mais lenta e queda na quantidade colhida.

A baixa umidade relativa do ar durante o inverno também tem aumentado a incidência de doenças como a requeima e a pinta bacteriana no tomateiro. Estas doenças afetam significativamente a saúde das plantas e, consequentemente, a produtividade das lavouras. Esta condição climática adversa é um fator importante a ser considerado pelos produtores para implementar medidas de controle e adaptação.

O impacto do frio prolongado é notório nos campos de produção. Produtores como Cássio Gobbi observam que o período de maturação dos tomates que usualmente é de 70 dias, estende-se para 90 dias durante o inverno, reduzindo o número de ciclos de colheita por semana. Este ano, as temperaturas persistem abaixo do normal, comprometendo ainda mais a produtividade. Bruno Cesconetto, produtor de tomate-cereja, prevê uma redução de 35% na produção em comparação ao ano anterior, quando colheu cerca de 380 toneladas.

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Como o clima frio afeta a maturação do tomate?

Com o alargamento dos ciclos produtivos, menos frutas estão se desenvolvendo, o que agrava a oferta para datas importantes, como o período natalino, quando a demanda aumenta. Bruno Cesconetto ressalta que o inverno atual, caracterizado por temperaturas baixas por mais de 90 dias, significou para os agricultores um ciclo de cultivo mais longo e, por consequência, menor rentabilidade. Apesar do aumento no preço do tomate no mercado, os produtores não veem necessariamente uma melhora na receita, já que colhem menos por ciclo.

Tomate verde. Créditos: depositphotos.com / mvg68

O que muda no mercado com a redução da oferta?

O comportamento dos preços revela a lei da oferta e da demanda. Em Vitória, por exemplo, o preço de 9 kg de tomate subiu significativamente de R 58 para R 97, conforme os dados do Dieese. Contudo, mesmo que esses aumentos possam indicar um ganho potencial, para os agricultores, como Cesconetto, o faturamento permanece estável devido à menor quantidade colhida. Isso se traduz numa necessidade constante de adaptação às condições climáticas e mercadológicas.

Quais são as alternativas para minimizar os impactos do frio na produção?

Evaldo de Paula, do Incaper, sugere o uso de estufas como uma solução viável para controlar variáveis como temperatura, pragas e doenças. Essa técnica oferece um ambiente mais regulado, propiciando um cultivo menos susceptível às intempéries. Além disso, a crescente adoção de tecnologia nas práticas agrícolas do Espírito Santo contribui para aumentar a eficiência e qualidade do tomate local. A região se destaca nacionalmente pela excelência nesse quesito, conforme destaca o extensionista, contribuindo para uma produção que não apenas atende ao mercado local, mas também ao nacional.

O desenvolvimento de soluções tecnológicas e manejos apropriados são fundamentais para que os produtores consigam manter a produtividade em face de desafios climáticos. A busca por inovações no cultivo, como o uso de estufas e a incorporação de novas tecnologias, são estratégias-chave para assegurar a viabilidade produtiva e econômica do setor.

FAQ – Perguntas Frequentes sobre Produção de Tomate em Clima Frio


  • 1. Por que o clima frio prejudica o desenvolvimento do tomate?
    O tomateiro é sensível às baixas temperaturas, que desaceleram processos metabólicos essenciais, tornando a germinação e a maturação das frutas mais lentas. Além disso, condições de frio prolongado aumentam a suscetibilidade a doenças e reduzem a produtividade.

  • 2. Como o produtor pode proteger as plantas durante o frio intenso?
    O uso de estufas, cobertura de plástico, escolha de cultivares adaptadas ao frio e manejo cuidadoso de irrigação e adubação são estratégias que ajudam a manter a qualidade das plantas mesmo em temperaturas abaixo do ideal.

  • 3. Baixas temperaturas geram algum impacto positivo para o tomateiro?
    Em geral, temperaturas amenas podem favorecer a coloração e a firmeza dos frutos, mas quando estão muito baixas por longos períodos, os prejuízos superam possíveis benefícios.

  • 4. Há incentivos ou linhas de crédito para investir em tecnologias como estufas?
    Sim. Produtores podem buscar linhas de crédito rural do governo federal, programas estaduais de incentivo à agricultura e até mesmo editais específicos para modernização agrícola via bancos públicos ou cooperativas.

  • 5. Além das estufas, quais outras tecnologias estão sendo testadas?
    Novos sistemas de irrigação, sensores climáticos, manejo integrado de pragas e uso de bioinsumos são algumas alternativas em teste para aumentar a resiliência das lavouras frente às adversidades climáticas.
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