A advogada trabalhista Thaís Inácia de Castro, inscrita na OAB/GO nº 21.397, com mais de 22 anos de experiência na defesa de trabalhadores, redes sociais TikTok @thaisinacia.adv, alerta: “quanto mais documentos você tiver, mais forte será o seu processo”. Neste artigo, vamos entender quais são esses documentos, sempre com base em orientações confiáveis.
Ela é presidente do escritório Thaís Inácia Sociedade de Advogados, atua em todo o Brasil e foi eleita Conselheira Federal da OAB para o mandato 2025–2027, além de já ter presidido a subseção da OAB em São Luís de Montes Belos por três mandatos (2016–2024).
Por que todos esses documentos são indispensáveis para um processo trabalhista?
Thaís destaca que documentos como CTPS, documentos pessoais, comprovante de endereço, recibos, holerites são fundamentais para fundamentar o vínculo de trabalho e as verbas devidas. Ela também cita documentos menos óbvios, como atestados médicos, enfatizando que nunca se deve entregar os originais à empresa.
Ela ainda vai além: chama a atenção para a importância das provas digitais — mensagens de WhatsApp, e‑mails, gravações, registros de ponto eletrônico ou até geolocalização do celular — como meios eficazes para comprovar, por exemplo, horas extras. Segundo ela, “com esses documentos, você vai poder ganhar ou perder”.

Quais documentos oficiais o trabalhador deve guardar para fortalecer sua reclamação?
Fontes como o TRT e portais especializados listam os documentos necessários para ajuizar uma ação trabalhista: identificação (RG, CPF, CTPS, comprovante de residência), contrato de trabalho (se houver), recibos de pagamento, holerites e extratos do FGTS, além de laudos médicos e Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT), quando aplicável.
Também são considerados importantes: PIS/NIT, termo aditivo, acordos de compensação de horas e documentos específicos relacionados ao caso, como cartões de ponto ou relatórios de comissão.
Como as provas digitais ganham relevância hoje em dia?
Thaís ensina que, além dos papéis físicos, fotos, mensagens de WhatsApp, e‑mail, gravações, registros eletrônicos de ponto e até geolocalização podem ser decisivos, especialmente para comprovar hora extra ou jornada excessiva.
Essas evidências digitais são reconhecidas pela Justiça do Trabalho e complementam os documentos tradicionais com precisão e autenticidade, fortalecendo a argumentação do reclamante.
Até que ponto vale a pena organizar essas provas antes de entrar com a ação?
Quando você reúne documentos pessoais, comprovantes, recibos, holerites, atestados médicos (em cópia), junto com provas digitais coerentes, cria uma base sólida para sua reclamação. Esses documentos fornecem triangulação confiável dos fatos.
O esforço na organização — inclusive não entregar os originais à empresa — pode fazer toda a diferença no andamento do caso.

O que mais pode ser exigido em casos específicos e como se preparar?
Alguns processos demandam documentos adicionais dependendo da situação. Por exemplo, casos relacionados a doenças ocupacionais, jornada noturna, comissões ou compensação de horas podem exigir laudos, relatórios, ou acordos específicos.
É fundamental conversar com um advogado para identificar exigências específicas e garantir que não faltem provas relevantes.
Quais fontes oficiais embasam essas orientações?
As orientações compartilhadas pela advogada estão de acordo com as diretrizes de órgãos oficiais da Justiça do Trabalho. Veja abaixo as fontes utilizadas:
- TRT7 – Como entrar com ação trabalhista
- TRT4 – Ajuizamento de Reclamação Trabalhista
- Wikipedia – Reclamação Trabalhista
E agora, como você pode turbinar sua defesa?
Organize uma pasta com:
- Documentos pessoais e de trabalho (cópias da CTPS, comprovante de residência, etc.);
- Comprovantes de pagamentos, TRCT, extratos do FGTS;
- Atestados médicos (guarde cópia, não entregue o original);
- Provas digitais (prints de conversas, localização, e-mails com ordens de trabalho, etc.).
Essa preparação antecipada fortalece sua posição e aumenta as chances de sucesso.