O contexto atual das relações comerciais entre o Brasil e outros países tem sido marcado por uma série de desafios e oportunidades. Recentemente, o governo brasileiro, com o vice-presidente Geraldo Alckmin à frente, vem adotando medidas para mitigar os impactos de tarifas aplicadas por outros países, como no caso do “tarifaço” sobre produtos de aço e alumínio. Essas ações visam proteger a competitividade da indústria nacional e abrir novos mercados para exportações.
Alckmin destacou a importância de criar um ambiente mais favorável para os setores que utilizam aço e alumínio, como máquinas, motocicletas e equipamentos de construção pesada. Parte da estratégia envolve negociações para excluir mais produtos do aumento de tarifas e buscar reduções de alíquotas, o que poderia alavancar a competitividade das empresas brasileiras no cenário internacional. Também há esforços conjuntos com entidades de classe para defender os interesses nacionais em fóruns internacionais e ampliar a presença do produto brasileiro no exterior.
Em 22 de agosto de 2025, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou uma nova linha de crédito de R$ 10 bilhões, especificamente destinada a empresas afetadas pelas tarifas dos EUA. Esse aumento visa apoiar as empresas impactadas pelo tarifaço e incentivar o crescimento das exportações brasileiras, minimizando os efeitos negativos sobre a economia nacional.
Quais são as medidas de apoio aos exportadores brasileiros?
Em resposta às medidas tarifárias internacionais, o BNDES aumentou em R$ 10 bilhões o crédito disponível para exportadores, elevando o total de R$ 30 bilhões para R$ 40 bilhões. Esse incremento visa apoiar as empresas impactadas pelo tarifaço e incentivar o crescimento das exportações brasileiras, minimizando os efeitos negativos sobre a economia nacional. Além disso, o governo tem oferecido suporte técnico às empresas para que possam diversificar seus mercados alvo e atender a padrões internacionais de exportação, garantindo maior robustez ao setor.

Como o Brasil está expandindo suas relações comerciais?
Buscando fortalecer as relações comerciais, o governo brasileiro está empenhado em abrir novos mercados. Alckmin mencionou a missão ao México como uma iniciativa para ampliar a corrente de comércio entre os dois países. Setores como biocombustíveis, energia, combustíveis sustentáveis de aviação (SAF), aparelhos médicos e o complexo de saúde e agroindústria são áreas de interesse nas negociações comerciais, apresentando potencial para aumentar a cooperação bilateral e o intercâmbio econômico. Recentemente, têm sido realizados fóruns empresariais e rodadas de negócios internacionais para facilitar a aproximação entre empresas brasileiras e estrangeiras.
Quais os impactos para as indústrias no Brasil?
Aos setores industriais que dependem de aço e alumínio, as medidas adotadas pelo governo são vistas como fundamentais para manter a competitividade. As exportações de equipamentos e produtos que utilizam esses materiais podem ser ampliadas com a redução de tarifas, resultando em menores custos de produção e maior acesso a mercados internacionais. Além disso, a diversificação dos destinos de exportação contribui para a resiliência econômica do país, diminuindo a dependência de mercados tradicionais. O reforço de investimentos em inovação e qualificação da mão de obra também tem sido incentivado para que as empresas brasileiras possam competir em igualdade de condições no cenário global.
Assim, a atuação do governo brasileiro no cenário internacional busca não apenas enfrentar as barreiras tarifárias impostas, mas também promover uma inserção mais robusta e diversificada do Brasil no comércio global. O fortalecimento das relações comerciais com países como o México pode abrir novas oportunidades e impulsionar a economia brasileira de forma significativa.
FAQ
- O que é o “tarifaço” sobre aço e alumínio?
O termo se refere ao aumento das tarifas de importação aplicadas por outros países, como os EUA, sobre produtos brasileiros de aço e alumínio, o que encarece a exportação desses itens. - Quais empresas podem acessar a nova linha de crédito do BNDES?
Empresas brasileiras, especialmente das indústrias afetadas pelo tarifaço, podem acessar a linha de crédito. É necessário atender aos critérios estabelecidos pelo BNDES para liberação dos recursos. - Essas medidas beneficiam apenas grandes empresas?
Não. O aumento do crédito e o apoio técnico também alcançam médias e pequenas empresas, desde que estejam envolvidas no comércio exterior e sejam afetadas pelas novas tarifas. - O que mais está sendo feito além do crédito para exportadores?
O governo também está negociando reduções tarifárias, promovendo missões comerciais, oferecendo capacitação para exportadores e investindo em inovação para garantir a competitividade do produto brasileiro. - Quais setores têm maior potencial para expansão internacional?
Setores como biocombustíveis, agroindústria, saúde, energia e tecnologia têm sido destacados nas negociações recentes e apresentam grande potencial de crescimento nas exportações.