Arlindo Cruz, um dos mais renomados sambistas do Brasil, deixou um legado inquestionável. Nascido no Rio de Janeiro, em 14 de setembro de 1958, Arlindo Domingos da Cruz Filho começou sua jornada na música desde cedo, ganhando seu primeiro cavaquinho aos sete anos. Aos doze, já tocava músicas de ouvido e, posteriormente, aprendeu violão com seu irmão Acyr Marques. Sua carreira profissional iniciou em rodas de samba, onde teve a oportunidade de tocar ao lado de ícones do samba, como Candeia, que se tornou seu “padrinho musical”.
A trajetória de Arlindo começou a se consolidar quando, aos 15 anos, foi para Barbacena, Minas Gerais, onde estudou na escola preparatória de Cadetes do Ar. A música, no entanto, continuou sendo sua grande paixão, e ele venceu diversos festivais na região. De volta ao Rio, a roda de samba do Cacique de Ramos foi palco de encontros com Jorge Aragão, Beth Carvalho e Almir Guineto, além de parceiros que viriam a ser grandes expoentes do samba, como Zeca Pagodinho e Sombrinha.
Quais foram os principais destaques da carreira de Arlindo Cruz no Fundo de Quintal?
Arlindo Cruz se destacou ao substituir Jorge Aragão no grupo Fundo de Quintal, permanecendo na banda por doze anos. Durante esse período, gravou sucessos como “Seja Sambista Também”, “Só Pra Contrariar” e “O Mapa da Mina”. Sua habilidade como compositor e intérprete foi evidenciada pelo reconhecimento de suas músicas, que foram gravadas por grandes nomes do samba, como Zeca Pagodinho e Beth Carvalho.

Qual o impacto do artista no carnaval e na música brasileira?
Além de sua atuação como compositor, Arlindo Cruz foi uma figura importante nas eliminatórias de sambas enredos do Império Serrano, sua escola de coração. Ele acumulou várias vitórias no concurso, contribuindo significativamente para a história da escola. Em 1996, seu samba “E verás que um filho teu não foge à luta” foi vencedor e marcou o desfile do carnaval daquele ano. Nos anos que se seguiram, continuou a emplacar sambas no carnaval, consolidando sua presença no cenário do samba-enredo.
Na carreira solo, Arlindo manteve sua relevância, lançando CDs e DVDs como “Arlindo Cruz MTV Ao Vivo” e “Batuques do Meu Lugar”, que contaram com participações de artistas consagrados, como Alcione e Caetano Veloso. Seu trabalho seguiu inspirando novas gerações e mantendo viva a tradição do samba brasileiro.
@portalsmg ⚠️ URGENTE O samba está de luto. Nesta sexta-feira (8), o Brasil se despede de Arlindo Cruz, um dos maiores nomes da música popular brasileira. Aos 66 anos, o cantor e compositor faleceu após uma longa batalha contra complicações decorrentes de um AVC e pneumonia. Reconhecido por sua voz marcante, talento excepcional e por composições que entraram para a história do samba, Arlindo Cruz deixa um legado imenso que atravessa gerações. Sua trajetória foi marcada pela resistência, paixão pela cultura brasileira e pelo carinho com que conquistou fãs em todo o país. 📲SIGA @portalsmg para mais informações! #PortalSmg #Viral #Trending #Fyp #ExplorePage #Instagood #Reels #VideoOfTheDay #Watch #TVThis #Share #MustSee #Incredible #Funny #Wow #Epi #ContentCreator #Fy ♬ som original – @portalsmg
Como foi o último adeus a Arlindo Cruz?
Arlindo Cruz faleceu devido a complicações de saúde após lidar com as sequelas de um acidente vascular cerebral hemorrágico sofrido em 2017. Seu estado de saúde se agravou ao longo dos anos, culminando em seu falecimento. Seu velório foi realizado em formato de gurufim, uma cerimônia funerária tradicional com música e bebida, trazendo um toque especial à sua despedida. Amigos, familiares e admiradores tiveram a chance de prestar suas homenagens ao sambista, cujo legado permanece inabalável na cultura brasileira.
O impacto de Arlindo Cruz na música brasileira é imensurável. Com mais de 550 músicas gravadas e uma carreira repleta de conquistas, ele se consagrou como um poeta do samba, sempre motivado pela paixão e dedicação. Sua música e sua história continuarão a inspirar futuras gerações, perpetuando seu exemplo de força e amor pela arte.