Espécies como espada-de-São-Jorge, jiboia e areca-bambu ajudam a remover toxinas e aumentar o bem-estar em casa.

Ambientes internos podem acumular poluentes invisíveis e se tornar abafados com o tempo. Uma forma prática e acessível de melhorar a qualidade do ar é utilizar plantas conhecidas por suas propriedades purificadoras.
Algumas espécies têm a capacidade de remover compostos químicos presentes em produtos de limpeza, tintas e materiais de construção. Entre os mais comuns estão o benzeno, formaldeído e tricloroetileno — substâncias associadas a problemas respiratórios e alergias.
Quais plantas ajudam a purificar o ar?
Três espécies se destacam por sua eficiência e facilidade de cultivo:
- Espada-de-São-Jorge (Sansevieria trifasciata): Resistente e de baixa manutenção, é eficaz na absorção de formaldeído, benzeno e xileno. Também ajuda a manter o ar mais limpo durante a noite, liberando oxigênio.
- Jiboia (Epipremnum aureum): Popular entre iniciantes, pode ser cultivada em solo ou água. De acordo com estudo da NASA, elimina até 73% de substâncias cancerígenas do ar em 24 horas, em condições controladas.
- Areca-bambu (Dypsis lutescens): Além de filtrar toxinas como formaldeído e tolueno, contribui para a umidificação do ambiente, sendo ideal para espaços com ar-condicionado.

Como cuidar de plantas purificadoras?
Para que cumpram sua função, é importante garantir condições adequadas:
- Luz: Prefira luz indireta. Exposição direta pode danificar as folhas.
- Água: Regue somente quando o solo estiver seco. Excesso causa apodrecimento das raízes.
- Umidade: Muitas espécies preferem ambientes úmidos. Use umidificador ou borrife água nas folhas, especialmente no inverno.
Vale a pena investir nessas plantas?
Além da estética, plantas purificadoras promovem mais saúde e bem-estar. Estudos associam sua presença à redução do estresse, melhora da concentração e aumento da produtividade.
Com baixo custo e cuidados simples, elas transformam o ambiente em um espaço mais saudável, bonito e agradável para viver e trabalhar.