Lançado em agosto de 2025, o programa Pé-de-Meia surge como uma iniciativa estratégica do governo brasileiro para combater a evasão escolar entre estudantes do ensino médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Focado em jovens de famílias de baixa renda, o programa oferece um auxílio de R$ 200 mensais através do aplicativo Caixa Tem, incentivando a continuidade educacional e proporcionando suporte financeiro para despesas educacionais. A elegibilidade depende do cumprimento de requisitos como frequência escolar mínima de 80%, visando assegurar que o benefício alcance aqueles realmente engajados nos estudos.
Os beneficiários do programa são jovens entre 14 e 24 anos, matriculados em instituições públicas. A seleção é automática e baseada no Cadastro Único (CadÚnico), dispensando a necessidade de inscrição formal. Com um alcance potencial de três milhões de estudantes, o programa dá especial atenção às regiões Norte e Nordeste, onde as vulnerabilidades sociais são mais acentuadas. Além do auxílio financeiro, o Pé-de-Meia busca estimar a educação como um meio de transformação social.
Quais são os incentivos adicionais do programa Pé-de-Meia?

Para estimular ainda mais o engajamento estudantil, o Pé-de-Meia incorpora bônus adicionais. Estudantes no último ano do ensino médio que realizam o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) recebem um extra de R$ 200. Além disso, ao fim de cada ano letivo, é concedido um prêmio de R$ 1.000, acumulando um valor substancial que pode auxiliar no ingresso em instituições de ensino superior ou cursos técnicos.
Esses incentivos são atrelados a critérios como presença contínua e participação em avaliações oficiais, servindo como estímulo para que os jovens se mantenham motivados e alcancem um bom desempenho escolar. O governo também planeja, no futuro, introduzir novas formas de incentivos, incluindo parcerias regionais e prêmios extras para estudantes destacados em áreas de grande concentração estudantil como São Paulo e Rio de Janeiro.
Como são distribuídos os recursos do programa?
A distribuição dos recursos do programa Pé-de-Meia é realizada por meio do aplicativo Caixa Tem, garantindo que os depósitos sejam feitos diretamente na conta digital dos beneficiários. A organização dos pagamentos segue o mês de nascimento dos estudantes, assegurando um fluxo financeiro estável ao longo do ano.
Para estudantes menores de 18 anos, é necessária a autorização dos responsáveis para acessar os recursos, enquanto aqueles com idade superior possuem controle total sobre o benefício. O aplicativo Caixa Tem facilita ainda mais o uso dos recursos, possibilitando transferências e pagamento de contas através da plataforma.

Por que a frequência escolar é importante para o programa?
A frequência escolar, um dos requisitos básicos para fazer parte do Pé-de-Meia, é essencial para assegurar o comprometimento dos estudantes com a educação. Jovens entre 14 e 24 anos, registrados no CadÚnico e matriculados em instituições públicas ou EJA devem manter uma frequência mínima de 80% para continuarem elegíveis ao auxílio. As escolas são responsáveis por enviar os dados de frequência ao Ministério da Educação, que monitora o cumprimento dessa exigência.
Em grandes cidades brasileiras, como Brasília e Recife, as secretarias de educação locais desempenham um papel fundamental na fiscalização desses critérios, assegurando que o benefício atinja aqueles que realmente necessitam e estão comprometidos com sua trajetória educacional.
Quais são os impactos sociais e as perspectivas futuras do Pé-de-Meia?
O programa Pé-de-Meia promete uma assistência financeira considerável ao atingir um valor potencial de R$ 9.200 ao longo do tempo, incentivando jovens no acompanhamento de suas necessidades educacionais e em eventuais projetos pessoais. Com a possibilidade de expansão tanto em amplitude quanto em recursos, o governo considera incluir novas faixas etárias e aumentar bônus futuros como parte de seu futuro planejamento.
Discutem-se também parcerias com instituições de ensino superior e grupos comunitários para estender o impacto do Pé-de-Meia como ferramenta de transformação social. Um exemplo inclui possíveis colaborações com universidades federais, contribuindo para o alcance de jovens de diversas regiões do Brasil.