A educação a distância (EAD) transformou o acesso ao ensino superior no Brasil, mas ainda gera debates intensos sobre sua qualidade e impacto profissional. De um lado, críticas sobre a preparação dos alunos; de outro, histórias de superação e conquista por meio do formato digital.
Você vai encontrar neste artigo:
- Argumentos de quem acredita que o EAD compromete a formação profissional
- Relatos de quem só conquistou o diploma graças ao ensino remoto
- Reflexões sobre o equilíbrio entre flexibilidade, qualidade e oportunidade
Críticas ao EAD: formação técnica e prática em xeque
Uma das críticas mais recorrentes ao ensino a distância é a suposta fragilidade na formação prática dos alunos. Em cursos como Enfermagem ou Engenharia, a ausência de laboratórios presenciais é vista como um problema sério. Além disso, profissionais do mercado relatam experiências negativas com recém-formados por EAD que apresentaram dificuldades técnicas ou comportamentais no início da carreira.

Sem EAD, muitos não teriam acesso à graduação
Para milhões de brasileiros, o ensino superior a distância foi a única opção viável. Seja por limitações financeiras, geográficas ou de tempo, o modelo digital abriu portas antes inacessíveis. Relatos de mães solo, trabalhadores em jornada integral e moradores de zonas rurais mostram como o EAD possibilitou diplomas que mudaram realidades familiares.
O que dizem os especialistas sobre a qualidade do EAD?
Pesquisadores apontam que a qualidade do EAD depende menos do formato e mais da estrutura pedagógica e do suporte oferecido pelas instituições. Cursos com tutoria ativa, avaliações consistentes e boas plataformas tendem a formar alunos bem preparados. Outro fator importante é o engajamento do próprio aluno. No EAD, a autodisciplina impacta diretamente o desempenho e o aprendizado.
Casos práticos mostram que o EAD pode formar bons profissionais
Exemplos de sucesso no mercado mostram que o formato a distância pode sim preparar profissionais competentes. O que diferencia é a forma como o curso é conduzido e o esforço do aluno. Algumas empresas já adotam critérios objetivos de avaliação de desempenho prático, independentemente do tipo de formação.
Formação de qualidade depende de mais do que o formato
- O EAD pode ser a única via de acesso à graduação para muitos brasileiros
- A qualidade do ensino depende da instituição, não apenas do formato
- Há bons e maus profissionais em todas as modalidades, e o esforço individual continua sendo determinante