Com a crescente preocupação ambiental e a busca por opções sustentáveis, a escolha entre veículos elétricos e a combustão tornou-se uma decisão significativa para consumidores. Além das considerações ecológicas e financeiras, um fator crucial que influencia essa decisão é a desvalorização dos automóveis. A diferença de desvalorização entre carros elétricos e a combustão interna revela visões importantes sobre sua viabilidade e atratividade no mercado atual.
A desvalorização de um veículo refere-se à redução de seu valor ao longo do tempo, algo inevitável tanto para carros elétricos quanto para os tradicionais, embora as razões possam variar. Entender o comportamento do mercado é importante ao considerar qual tipo de automóvel manterá melhor seu valor ao longo do tempo.
Quais fatores influenciam a desvalorização dos carros?

Múltiplos fatores contribuem para a desvalorização de um carro. Entre eles, a marca e o modelo, a quilometragem, o estado de conservação, e as evoluções tecnológicas desempenham papéis significativos. Nos últimos anos, a rápida evolução tecnológica acelera a desvalorização de veículos movidos a combustão, pois novos modelos mais eficientes são frequentemente lançados. Além disso, questões como a reputação de confiabilidade e disponibilidade de peças também impactam a manutenção do valor.
Os automóveis elétricos, por outro lado, são influenciados pelo desenvolvimento tecnológico e pela infraestrutura disponível. A evolução constante das baterias e a expansão das redes de pontos de recarga influenciam diretamente o valor de revenda desses veículos. No entanto, a aceitação do mercado por carros elétricos continua em período de adaptação, impactando sua desvalorização variadamente. Em mercados como o do Brasil, por exemplo, a infraestrutura de recarga ainda é um desafio em muitas cidades, mas grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro têm investido cada vez mais nesse sentido.
Carros elétricos: quais as vantagens e desafios enfrentados na desvalorização?
Carros elétricos possuem uma vantagem significativa relacionada aos custos operacionais e ambientais mais baixos, o que os torna atraentes para muitos consumidores preocupados com a sustentabilidade. Como resultado, o mercado tem apontado uma tendência de crescimento na demanda por veículos elétricos, o que pode atenuar sua desvalorização.
- A manutenção mais simples e menos frequente para veículos elétricos pode aumentar seu valor de mercado.
- Incentivos governamentais e benefícios fiscais muitas vezes promovem maior interesse e potencializam a retenção de valor, como observado em países da Europa e nos Estados Unidos a partir de 2022.
- No entanto, a obsolescência de tecnologia e o custo elevado de substituição de baterias representam desafios.

Por que carros a combustão podem se desvalorizar mais rápido?
Embora a infraestrutura para veículos a combustão esteja amplamente estabelecida, diversos fatores vêm contribuindo para a rápida desvalorização desses automóveis. O aumento dos custos do combustível e as taxas de emissão de poluentes crescentes moldam um cenário desafiador para quem ainda opta por carros tradicionais.
- Aumento da regulamentação ambiental levando ao desuso de veículos altamente poluentes, principalmente em grandes metrópoles como Paris, Londres e Nova York.
- Avanço na vida útil dos carros elétricos, associado a menores custos de manutenção.
- Diminuição da demanda à medida que os consumidores adotam tecnologias mais limpas e eficientes.
Qual escolha é mais econômica a longo prazo?
Decidindo entre um carro a combustão ou elétrico, muitos consumidores se perguntam sobre o qual preservará melhor seu valor ao longo do tempo. Embora as preferências pessoais e as circunstâncias regionais variem, a tendência é que carros elétricos apresentem uma menor taxa de desvalorização, especialmente com o aumento da adoção e melhoria da infraestrutura de suporte. Portanto, pensar a longo prazo e considerar a evolução do mercado e as políticas de incentivo pode ser vantajoso ao tomar tal decisão, especialmente em países que já implementam metas mais rígidas para a redução de veículos a combustão após 2030.
Perguntas frequentes sobre a desvalorização
- 1. Carros elétricos ainda desvalorizam muito no Brasil?
Apesar da desvalorização dos carros elétricos no Brasil ainda ser considerada alta em comparação com mercados maduros, a tendência é de redução desse índice nos próximos anos, conforme a tecnologia e a infraestrutura de recarga evoluem. - 2. Veículos híbridos desvalorizam menos que elétricos ou a combustão?
Em muitos mercados, carros híbridos apresentam uma desvalorização intermediária, já que oferecem benefícios de eficiência e autonomia, mas ainda dependem parcialmente do motor a combustão. - 3. A substituição da bateria de um carro elétrico é sempre necessária?
Não necessariamente. Com os avanços tecnológicos, muitas baterias mantêm boa capacidade por mais de 8 anos. Porém, a necessidade de substituição pode afetar o valor de revenda do modelo. - 4. Incentivos fiscais realmente afetam a desvalorização?
Sim. Incentivos fiscais e benefícios governamentais podem tornar os carros elétricos mais atrativos no mercado de usados, diminuindo a desvalorização em regiões onde esses incentivos estão presentes. - 5. Quanto a quilometragem impacta na revenda de carros elétricos?
Assim como nos veículos a combustão, a quilometragem é relevante. Entretanto, em elétricos, o estado da bateria pode ter peso ainda maior que a quilometragem total do veículo. - 6. É comum carros elétricos antigos não terem valor de revenda?
Modelos de gerações muito antigas podem enfrentar maior desvalorização devido à evolução rápida da tecnologia e falta de compatibilidade com carregadores ou peças novas. Marcas estabelecidas tendem a manter melhor valor de mercado.