Antes de instalar uma película automotiva nos vidros do veículo, é fundamental conhecer as normas estabelecidas pelas autoridades brasileiras. Em 2025, as regras para películas nos vidros de automóveis continuam sendo regidas por resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), visando garantir a segurança tanto dos ocupantes quanto de terceiros no trânsito.
A procura por películas em carros tem crescido não apenas por motivos estéticos, mas também devido aos benefícios associados, como proteção contra raios UV, maior privacidade e até redução do calor interno. No entanto, utilizar uma película automotiva fora das especificações legais pode resultar em multas, retenção do veículo para regularização e pontos na CNH do proprietário.
Por que existe limitação para películas automotivas?
As restrições quanto à porcentagem de transparência das películas visam garantir que motoristas mantenham uma boa visibilidade, colaborando para a prevenção de acidentes. O uso indiscriminado ou inadequado deste acessório pode comprometer a identificação dos ocupantes e dificultar ações de fiscalização, tornando-se um risco para a segurança pública e viária. Dessa forma, cada parte do automóvel possui uma regulamentação específica quanto à aplicação desse material.
Película automotiva legal: quais são as porcentagens permitidas?
De acordo com o Contran, a película automotiva legal deve respeitar limites mínimos de transmissão luminosa, ou seja, a quantidade de luz visível que atravessa o vidro após a aplicação da película. Para facilitar a compreensão, veja abaixo quais são as porcentagens de transparência exigidas por lei para cada parte do veículo:
- Para-brisa: mínimo de 75% de transmissão de luz nos vidros originais (ou 70% em vidros coloridos de fábrica);
- Vidros laterais dianteiros: mínimo de 70% de transparência;
- Vidros laterais traseiros e traseiro (vigia): mínimo de 28% de transmissão luminosa.
É importante atentar para o fato de que a medição acontece já com a película aplicada ao vidro, e não apenas considerando o material da película. Isso significa que mesmo que o produto comprado indique determinada porcentagem, é necessário levar em conta a tonalidade original do vidro do automóvel.

Quais as consequências do uso inadequado de película automotiva?
Desrespeitar as normas sobre película automotiva acarreta infrações classificadas como graves ou até gravíssimas, dependendo do caso. As consequências incluem:
- Aplicação de multa.
- Retenção do veículo até a regularização.
- Registro de pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Além disso, películas refletivas ou espelhadas, que têm aparência de espelho e não permitem visão de dentro para fora, são totalmente proibidas. O uso desse tipo de película pode gerar fiscalização ainda mais severa e retirada imediata do acessório.
Como escolher a película certa para seu carro?
A instalação de película deve ser feita por profissionais qualificados, que conheçam todas as normas técnicas e estejam atualizados quanto à legislação vigente. Existem diversos tipos de películas automotivas no mercado, como películas antivandalismo, películas de controle solar e películas decorativas, mas todas precisam seguir as diretrizes legais.
- Solicitar documentação da película, apresentando ao órgão de trânsito se necessário.
- Verificar se a empresa instaladora fornece garantia e selo de identificação.
- Realizar medição de transparência após a aplicação por meio de aparelhos adequados.
A atenção às regras evita problemas em blitz e contribui para uma circulação mais segura. A escolha consciente de uma película automotiva legal alia conforto, proteção e respeito à legislação brasileira, evitando transtornos com multas ou retenção do veículo.