O risco de eletrocussão por cabo de celular é real e, infelizmente, subestimado por muita gente. Thiago Augusto, comunicador digital à frente do perfil @jornadatop, com mais de 8 milhões de seguidores, viralizou ao alertar sobre os perigos de usar o celular enquanto ele está na tomada, especialmente com cabos danificados ou de origem duvidosa.
Em um vídeo comovente, ele relata o caso de uma adolescente de 14 anos no Vietnã que morreu eletrocutada durante o sono, usando um celular ligado a um carregador danificado. O alerta é direto: se o seu cabo está gasto, quebrado ou é de segunda mão, descarte imediatamente. A prevenção pode salvar vidas.
Por que pessoas morrem ao usar o celular carregando na cama?
Thiago Augusto explica que o risco de eletrocussão por cabo de celular acontece com mais frequência do que se imagina. Correntes elétricas podem atravessar o corpo quando há falhas no isolamento dos cabos, principalmente quando a pessoa está deitada ou encostando em materiais condutores. Mesmo com tensão baixa, o choque pode ser letal, dependendo das circunstâncias.
O influenciador destaca que esse tipo de acidente é comum quando se utilizam cabos baratos ou não originais, que não seguem padrões de segurança. A recomendacão dele é clara: qualquer sinal de desgaste no cabo deve ser motivo para descarte imediato. Evitar o uso de carregadores falsificados é uma medida essencial de proteção.

Qual é a história real da menina de 14 anos no Vietnã?
O caso citado por Thiago ocorreu no Vietnã e foi amplamente noticiado em portais internacionais. Uma adolescente foi encontrada morta em sua cama após usar o celular enquanto ele carregava. O cabo estava danificado, coberto com fita adesiva, o que aponta tentativa de conserto improvisado.
As investigações apontaram que ela sofreu uma descarga elétrica durante o uso. A morte foi atribuída a um choque elétrico causado pelo mau estado do carregador. A história, apesar de trágica, serve como alerta para milhões de pessoas que ainda usam cabos sem procedência.
Qual a diferença entre cabo original e genérico no risco de choque?
Estudos indicam que carregadores genéricos ou falsificados falham nos testes de segurança com muito mais frequência. Um levantamento mostrou que apenas 1% dos carregadores não originais passou nos testes de resistência elétrica. Muitos deles não têm isolamento adequado e representam risco real de choque.
Cabos originais, por outro lado, são submetidos a rigorosos controles de qualidade. Isso garante proteção contra curtos-circuitos e sobrecarga. Por isso, é sempre preferível optar por carregadores certificados e seguir as orientações do fabricante para garantir um uso seguro.
O que dizem órgãos oficiais sobre segurança de carregadores USB?
A Health Canada registrou mais de mil ocorrências envolvendo carregadores USB, incluindo mortes e queimaduras causadas por superaquecimento e choques. O órgão reforça que carregadores fora das normas representam perigo real à saúde humana.
A Apple também alerta em seu site oficial que o uso de cabos danificados ou com umidade pode causar choque elétrico e lesões graves. As recomendações incluem evitar cabos de procedência duvidosa e substituir imediatamente produtos com sinais de desgaste.

Quais medidas práticas reduzem o risco na hora de carregar o celular?
A principal orientação é nunca usar o celular enquanto ele está carregando, principalmente em situações de contato direto com superfícies como cama, travesseiro ou lençol. Isso pode facilitar a condução de energia em caso de falha no cabo.
Outras dicas importantes incluem: sempre utilizar cabos originais, evitar adaptadores genéricos, manter os cabos longe de fontes de umidade e não tentar consertar cabos com fita ou materiais improvisados. Pequenas atitudes evitam grandes tragédias.
Será que é mito que carregar perto do corpo seja perigoso?
Não é mito. Correntes a partir de 30 mA já podem provocar parada cardíaca, segundo especialistas em engenharia elétrica. Quando o cabo está danificado e a pessoa está em contato com o corpo ou superfícies condutivas, o risco de eletrocussão é real.
A tensão dos carregadores pode parecer baixa, mas em casos de falha no isolamento, a corrente que passa pelo corpo humano pode ser suficiente para causar queimaduras, parada cardiorrespiratória ou mesmo morte, conforme registros em bases internacionais.
Quer evitar risco hoje mesmo? O que você pode fazer?
Thiago Augusto reforça que a primeira atitude é revisar todos os cabos da casa. Qualquer sinal de desgaste, trinca ou fios expostos é motivo suficiente para descarte. Jamais compartilhe cabos velhos ou não identificados com outras pessoas.
A mensagem dele é clara: prevenir é sempre melhor do que remediar. Compartilhar esse alerta com familiares pode evitar acidentes fatais. Um cabo novo custa pouco. Uma vida, não tem preço.