Se você está pensando em pedir demissão, saiba que, segundo a advogada trabalhista Thaís Inácia (OAB/GO 21.397), compartilha em seu TikTok @thaisinacia.adv é possível evitar o desconto do aviso prévio no seu acerto. Para isso, basta seguir um procedimento simples, mas que muitos trabalhadores desconhecem — e que pode significar a perda de dinheiro ao sair do emprego.
Com mais de 1 milhão de seguidores nas redes sociais, Thaís orienta trabalhadores em todo o Brasil sobre direitos trabalhistas de forma clara e acessível. Neste artigo, você vai entender como o modelo de carta de demissão correto pode proteger seu bolso e garantir que você saia do emprego com tudo a que tem direito, sem prejuízos.
O que muda se você pedir demissão seguindo o modelo recomendado pela advogada trabalhista?
Se você pedir demissão usando o modelo de carta que Thaís Inácia compartilha, o patrão não pode descontar o aviso prévio do seu acerto. Ela explica que isso evita confusão, registro de abandono de emprego e descontos indevidos.
O trabalhador orientado não é passado para trás: ao comunicar de forma clara sua intenção de rescindir o contrato e cumprir ou dispensar o aviso prévio, evita-se perder dias descontados ou ter prejuízo no cálculo das verbas rescisórias.

Você sabia? Esse procedimento é essencial para garantir seus direitos na rescisão
Thaís reforça que esse modelo prontinho é fundamental para evitar erros simples, mas comuns que resultam em perda de dinheiro — especialmente se houver interpretação equivocada do aviso.
Essa estratégia traz segurança: você demonstra formalmente sua disposição em cumprir ou negociar o aviso, evitando alegações de abandono do emprego. Assim o desconto indevido não ocorre e você mantém o valor integral do acerto.
Como funciona o aviso prévio quando o empregado pede demissão?
O aviso prévio tem regras claras: quem pede demissão deve cumprir ou negociar os 30 dias, mas não pode haver desconto no acerto se o modelo estiver corretamente preenchido.
Segundo o Ministério da Economia, o aviso prévio é devido quando a demissão é por iniciativa do empregado e, se este optar por não cumprir o período, o empregador pode descontar os dias não trabalhados. Porém, com o modelo certo, essa interpretação não se aplica — por isso Thaís ensina a forma correta de redigir a carta.

Quais são os erros mais comuns ao pedir demissão sem orientação?
Muitas pessoas pedem demissão pela pressa ou falta de informação e acabam abrindo mão de direitos — como saldo de salário, férias proporcionais e 13º salário — ao não usar o modelo recomendado.
Outro problema recorrente é não especificar se haverá cumprimento ou não do aviso. A ausência dessa indicação pode levar o empregador a interpretar que houve abandono, resultando no desconto automático dos dias.
Quando o empregador ainda pode descontar o aviso, mesmo com carta formal?
Se houver descumprimento voluntário do aviso sem justificativa, o desconto pode ocorrer. É importante que, no modelo, o trabalhador informe claramente se quer cumprir o aviso ou negociar sua dispensa.
Além disso, o patrão só pode descontar o aviso quando o pedido é do próprio empregado e não há acordo para dispensa. Caso contrário, ele deve seguir a forma aplicada pela advogada, preservando seus direitos.
Fontes oficiais para seus direitos trabalhistas?
Ministério da Economia, no site gov.br, estabelece regras sobre aviso prévio, rescisão e direito às verbas proporcionais conforme a CLT e a Lei 12.506/2011.
Originalmente explicada por Thaís Inácia, a orientação está em linha com a legislação trabalhista e com os manuais oficiais do governo sobre rescisão sem prejuízo ao trabalhador.
O que você faz agora para não perder dinheiro?
Use o modelo de carta disponibilizado por Thaís Inácia, que explica passo a passo como declarar sua intenção claramente — se quer cumprir o aviso ou sair direto. Assim, você evita desconto indevido de aviso, mantém férias, 13º e saldo de salário.
Mesmo que não planeje sair logo, salve esse modelo e consulte antes de qualquer decisão. A orientação formal pode fazer a diferença no seu acerto.