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Santa Cruz do Capibaribe é case nacional de moda acessível e desenvolvimento regional

Por Amanda Oliveira
17/jul/2025
Em Entretenimento
Modelo -- Créditos: depositphotos.com / MaxFrost

Modelo -- Créditos: depositphotos.com / MaxFrost

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Localizada no agreste pernambucano, Santa Cruz do Capibaribe destaca-se nacionalmente como um polo importante da economia têxtil. Com pouco mais de 120 mil habitantes segundo as estimativas de 2025, o município se transformou em referência em produção de vestuário e se tornou sinônimo de moda acessível para grande parte do Brasil. Esse cenário se consolidou em um contexto de adversidades climáticas e recursos escassos, tornando a chamada Feira da Sulanca um verdadeiro fenômeno econômico conhecido como o “milagre da Sulanca”. O termo faz referência ao tipo de tecido barato e versátil, responsável por impulsionar a cidade a um novo patamar no cenário da moda popular.

Ao longo dos anos, Santa Cruz do Capibaribe soube reinventar sua própria história. Saindo de uma economia baseada na agricultura para se tornar um dos maiores centros de confecção e comercialização de roupas no Nordeste. Pequenas oficinas familiares deram lugar a um ecossistema produtivo robusto, movimentando milhares de empregos diretos e indiretos em confecções, logística, comércio e turismo de compras na região.

Como surgiu o fenômeno da Feira da Sulanca?

O desenvolvimento da Feira da Sulanca aconteceu de forma espontânea, a partir da necessidade de geração de renda em uma região com produção agrícola limitada por fatores climáticos. Nos anos 1980, produtores começaram a fabricar peças de roupa em tecido sulanca, vendidas por preços acessíveis, com o objetivo de atender principalmente comerciantes ambulantes e pequenos lojistas vindos de outros estados. O tecido, feito de fibras sintéticas reaproveitadas, apresentava bom custo-benefício e atendia tanto ao público local quanto a consumidores de grandes capitais brasileiras.

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O formato da feira logo cresceu para além de Santa Cruz, envolvendo municípios vizinhos como Toritama e Caruaru, consolidando a chamada Rota do Polo de Confecções do Agreste. Esse processo criou uma cadeia produtiva verticalizada, em que a matéria-prima, a confecção e a distribuição se concentram em um raio relativamente pequeno. O resultado é um sistema eficiente, capaz de lançar tendências e abastecer mercados de moda a preços competitivos em larga escala.

Que impactos a Sulanca trouxe para Santa Cruz do Capibaribe?

A produção e comercialização de roupas transformaram completamente o perfil econômico e social da cidade. O município passou a atrair milhares de compradores semanalmente, especialmente durante a tradicional Feira da Sulanca, que ocorre sempre às segundas-feiras. A movimentação gera alto fluxo de pessoas, impulsionando setores como transporte, alimentação, hospedagem e serviços bancários.

  • Geração de empregos: A cadeia da confecção, da costura ao transporte, sustenta parte significativa da população local.
  • Valorização do empreendedorismo: Pequenos empreendedores ganham destaque, formando redes familiares e cooperativas de produção.
  • Dinâmica regional: O sucesso de Santa Cruz influenciou cidades vizinhas, colaborando para o fortalecimento da Rota da Sulanca.

Vale destacar que essa movimentação econômica também trouxe novos desafios. Os gargalos em infraestrutura, mobilidade urbana e segurança acompanham o crescimento acelerado. Ainda assim, muitos atribuem à vocação empreendedora a habilidade da cidade de buscar soluções criativas para as dificuldades enfrentadas, mantendo o ritmo de desenvolvimento.

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Por que Santa Cruz do Capibaribe se tornou referência em moda popular?

A ascensão de Santa Cruz do Capibaribe à condição de referência em vestuário popular não se deve apenas ao volume de produção, mas à capacidade de adaptação constante. A oferta de peças que acompanham tendências nacionais e internacionais, aliada ao preço competitivo, atrai clientes de todo o país. Grandes centros de compras atacadistas, como o Moda Center Santa Cruz, funcionam como vitrines para as novidades do setor, atraindo lojistas e revendedores interessados em abastecer estoques com produtos variados e de qualidade acessível.

Além disso, a flexibilidade no atendimento a pedidos e a rápida resposta às mudanças no comportamento do consumidor são traços marcantes do polo. As coleções são modificadas com frequência, respondendo quase em tempo real ao que está em alta. Dessa forma, Santa Cruz do Capibaribe mantém sua posição relevante no segmento de moda popular, abastecendo do pequeno comércio de bairro ao grande atacadista de regiões distantes.

Quais os desafios e as perspectivas para o Polo de Confecções?

A consolidação do polo têxtil de Santa Cruz não elimina a necessidade de enfrentar obstáculos relacionados à inovação, qualificação de mão de obra e ampliação de mercados. A competitividade internacional, o avanço do comércio eletrônico e as exigências por sustentabilidade na moda provocam movimentos de adaptação das confecções locais.

  1. Buscar melhorias na infraestrutura logística e urbana para manter o fluxo eficiente de pessoas e produtos.
  2. Investir em tecnologias produtivas e qualificação para ampliar a presença nos mercados nacionais e internacionais.
  3. Atuar em maior sintonia com tendências de moda sustentável, promovendo ações que valorizem o reaproveitamento de materiais e práticas responsáveis.

No cenário atual, Santa Cruz do Capibaribe permanece como símbolo de superação e criatividade, capaz de criar oportunidades a partir de limitações. O chamado “milagre da Sulanca” é fruto da soma de trabalho coletivo, espírito empreendedor e uma rede de negócios que coloca a cidade no mapa dos principais polos de produção de moda do Brasil. O futuro dependerá da capacidade de se reinventar diante das tendências globais e das demandas de um mercado em constante transformação.

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