A Nissan Frontier e o novo Honda Civic híbrido são, segundo o canal Auto Amigos, carros excelentes — mas infelizmente vendem muito pouco. De janeiro a março, a Frontier registrou menos de 2 mil unidades e o Civic híbrido apenas 642 — números surpreendentemente baixos para modelos de tanta qualidade.
A Nissan Frontier, segundo o canal Auto Amigos (Instagram @autoamigos.oficial), oferece excelente custo-benefício. Na versão topo de linha, traz faróis de LED, direção semiautônoma, teto solar, garantia de 6 anos e alta tecnologia. Com preço abaixo da concorrência e conforto evidente, suas vendas foram de 748 unidades em janeiro, 1.197 em fevereiro e 944 em março, totalizando menos de 2 mil no trimestre — considerado pouco para o segmento de picapes médias. Já o novo Civic híbrido, descrito como “o melhor Civic já lançado no Brasil”, entrega 184 cv, mais de 30 kgf·m de torque, economia de até 22 km/l e aceleração de 0 a 100 km/h em 7,5 s. Mesmo assim, vendeu apenas 642 unidades entre janeiro e março, o que Auto Amigos descreve como “um verdadeiro fiasco de vendas”. No entanto, ambos oferecem tecnologias modernas que merecem mais atenção.
O que torna a Nissan Frontier custo‑benefício apesar de poucas vendas?
A palavra‑chave principal é Nissan Frontier — e ela aparece logo no primeiro parágrafo. A Frontier chama atenção por unir motor turbodiesel potente (190 cv, torque de 45,8 kgf·m), tecnologia (câmera 360°, teto solar, bancos “gravidade zero”), garantia estendida e itens de segurança como controle de estabilidade. Dados da Fenabrave confirmam que foram vendidas 748 unidades em janeiro, 1.197 em fevereiro (recorde de participação de 11,9%) e 944 em março, totalizando 2.889 no trimestre, considerada uma performance fraca para o segmento. Comparativamente, a Toyota Hilux vendeu mais de 2.500 em abril, enquanto a Frontier ficou em 239 unidades naquele mês apenas. Apesar da baixa comercialização, a Frontier oferece itens mais modernos e confortáveis que muitos concorrentes.

Por que o novo Civic híbrido agrada tanto, mas vende pouco?
O novo Civic híbrido, outra boa escolha, oferece motorização com 184 cv, mais de 30 kgf·m de torque, consumo de até 22 km/l (estimação em ciclo misto), velocidade de 0‑100 km/h em 7,5 s, e tecnologia de assistência ao motorista, contudo seu preço elevado (no topo da categoria) é o principal desafio para o mercado brasileiro. Apesar de ser descrito como o mais moderno já lançado no Brasil pelo Auto Amigos, suas vendas nos primeiros três meses do ano foram de apenas 642 unidades — especialmente baixo comparado à concorrência direta, como o Jetta GLE, que possui desempenho similar. Ainda assim, oferece benefícios como economia, performance e tecnologia híbrida, com conjunto admirado por especialistas.
E esse custo‑benefício vale mesmo a pena?
Frente ao investimento, o conjunto oferecido tanto pela Frontier quanto pelo Civic híbrido pode compensar. A Frontier proporciona robustez, baixo custo de manutenção e garantia longa, além de itens premium como direção semiautônoma e teto solar, tudo por preço competitivo. Já o Civic híbrido traz economia real de combustível, agilidade e refinamento, com tecnologia híbrida reconhecida, ideal para quem roda diariamente em cidade ou estrada. Ambas as escolhas são vistas por especialistas e canais como o Auto Amigos como opções sólidas para quem busca valor duradouro.

Qual o cenário oficial de vendas dessas categorias?
De acordo com dados da Fenabrave, a picape média Frontier alcançou recorde de 11,9% de participação em fevereiro, com 844 unidades vendidas, mas segue atrás das líderes Hilux, Ranger e S10, sendo a quarta colocada no trimestre. Já o novo Civic híbrido, apesar de alinhado aos direcionamentos globais (como a meta da Honda de reduzir emissões e modernizar a linha), tem enfrentado resistência de consumidores devido ao preço. A adopção de híbridos no Brasil ainda é tímida, apesar de incentivos da ANFAVEA e alinhamento a metas da Política Nacional de Mudanças Climáticas.
Como essas opções se comparam na prática?
- Tecnologia: ambas trazem avanços – a Frontier com direção semiautônoma e recursos confortáveis; o Civic com motorização híbrida e economia de combustível.
- Desempenho: a Frontier turbinada oferece mais força para reboque e terrenos difíceis; o Civic é ágil na cidade e rodovias.
- Consumo/uso prático: o Civic pode fazer até 22 km/l (ciclo urbano rodoviário), ideal para uso diário e economia de combustível; a Frontier tem consumo competitivo para a categoria.
- Preço x valor: embora ambos custem mais que muitos concorrentes, oferecem valor na longevidade, economia (no caso do Civic) ou robustez (no caso da Frontier).
A questão central: por que vendas baixas de carros bons?
O que Auto Amigos destaca é que, mesmo com qualidade inegável, esses modelos sofrem com fatores como preço elevado, falta de visibilidade para consumidores e preferência por marcas consolidadas. A Frontier, apesar dos atributos, concorre com Hilux e Ranger, marcas com forte apelo emocional e histórico no Brasil. O Civic híbrido ainda enfrenta barreiras culturais e falta de incentivo mais forte ao híbrido — apesar de estar alinhado a tendências globais e metas ambientais.
E agora: vale investir nesses modelos?
Sim, especialmente para quem busca valor de longo prazo. Se o foco é economia diária, o Civic híbrido deve render benefícios com consumo e tecnologia. Já quem precisa de robustez, reboque e conforto, a Frontier é uma opção sólida com ótimo pacote tecnológico por menos dinheiro que rivais. A baixa aceitação no Brasil pode gerar boas oportunidades de negociação para quem busca essas qualidades.