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Início Saúde

Jean Alessandro, Psicólogo (CRP 07/29.848): “Pânico existencial é colapsar a estrutura da tua personalidade”

Por Guilherme Silva
22/jul/2025
Em Saúde
Créditos: depositphotos.com / AndrewLozovyi

Isso pode ser sinal de superdotação - Créditos: depositphotos.com / AndrewLozovyi

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A palavra-chave principal “pânico existencial” aparece logo no início deste artigo. Esse termo, apresentado pelo psicólogo Jean Alessandro, reflete um fenômeno profundo que acomete pessoas com altas habilidades, explorado em sua fala transcrita. Jean é especialista no diagnóstico e tratamento de Altas Habilidades/Superdotação, com presença marcante no Instagram (@jeanalessandrob), mais de 300 mil seguidores, 15 milhões de visualizações e centenas de horas de atendimento clínico.

No texto a seguir, você entenderá o que é o pânico existencial, por que ele surge, como afeta crianças, adolescentes e adultos superdotados, e o que pode ser feito para apoiar essas pessoas – sempre com base em dados oficiais como OMS e CFM.

O que é “pânico existencial” segundo Jean Alessandro?

O pânico existencial, conforme explicado por Jean, acontece quando uma pessoa com altas habilidades atinge níveis de lucidez tão profundos que sua estrutura individual e planos de vida entram em colapso. Isso ocorre porque o cérebro, com aprendizado acelerado e autônomo, propõe perguntas profundas sem ter referências para respondê-las. A mente se depara com um vazio existencial e não encontra caminho nem significado, gerando crispações emocionais intensas. A desfragmentação de identidade, realidade e propósito é típica nesse momento.

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Crianças ou adultos podem se sentir desmotivados por questões filosóficas que emergem abruptamente, sem orientação adequada.

Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy
Isso pode ser sinal de alerta – Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy

Quem pode passar por esse tipo de crise?

Essa crise não escolhe idade: crianças precoces, adolescentes sensíveis e adultos superdotados podem vivenciá-la. Jean cita um caso em que um jovem de 12 anos perdeu motivação para estudar, brincar, socializar ou sair de casa após questionar o sentido da vida e da morte. Pais muitas vezes interpretam isso como depressão, sem identificar que a origem é uma crise existencial desencadeada pela lucidez e profundidade cognitiva do filho.

Esse fenômeno é mais comum entre pessoas sem acompanhamento emocional e orientação intelectual.

Por que isso acontece em quem tem superdotação?

O cérebro superdotado é rápido, curioso e autodidata: faz conexões, cria significados e busca respostas sem precisar de instruções externas. Mas, sem guia intelectual, esse percurso pode levar à desorientação. Jean salienta que os superdotados chegam a pontos sem resposta e, nesse momento, “a condição não sabe onde buscar as respostas que aplacariam essa dor emocional”.

A consequência é a impossibilidade de continuar construindo sentido, o que culmina na crise existencial.

É comum entre superdotados terem sofrimento psicológico?

Sim. O Conselho Federal de Psicologia (CFP) reconhece que pessoas com altas habilidades podem enfrentar desafios emocionais significativos, como crise de identidade, ansiedade profunda e até sentimentos de isolamento. Apesar de não haver um termo unificado como “pânico existencial” nas diretrizes oficiais, a descrição clínica de Jean se alinha ao entendimento de desconforto emocional profundo em indivíduos que passam por descobertas existenciais sem apoio.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) também aponta que crises existenciais e falta de sentido são fatores que afetam a saúde mental, podendo evoluir para transtornos ansiosos e depressivos quando não recebem suporte adequado.

Créditos: depositphotos.com / locrifa
Solidão e depressão – Créditos: depositphotos.com / locrifa

Como lidar com o pânico existencial em superdotados?

Não existe uma “fórmula mágica”, mas há caminhos para apoiar quem enfrenta essa crise. Orientação emocional por psicólogo qualificado é essencial. Terapias voltadas ao autoconhecimento, à construção de significado e à mediação de reflexões filosóficas podem servir de “tutor intelectual”.

Além disso, métodos que segmentam o raciocínio e oferecem pistas de pesquisa, como o diálogo reflexivo guiado e coaching cognitivo, ajudam na criação de repertório emocional e intelectual. O objetivo é permitir que o cérebro continue explorando, destruindo menos e construindo mais significado.

Como a sociedade pode apoiar pessoas superdotadas?

Mudar a rotina escolar, incluir programas de mentoring, formar redes de acolhimento e atualizar profissionais da educação sobre as necessidades emocionais associadas à superdotação são atitudes urgentes. Pais, educadores e terapeutas precisam aprender a identificar sinais – como isolamento súbito ou falta de motivação após uma reflexão profunda – e oferecer caminhos antes que se instale uma crise maior.

Entender e reconhecer as características emocionais dessas pessoas é um passo essencial para reduzir sofrimento e potencializar talentos.

O que fazer se meu filho/profissional estiver nesse momento?

Ao identificar expressões como “a vida não faz sentido” ou “por que existimos?”, é hora de buscar ajuda profissional. Psicólogos com experiência em altas habilidades, como Jean Alessandro (CRP 07/29.848), são capacitados para mediar esse processo com empatia e estratégia.

A partir daí, pode-se estruturar um tratamento que equilibre descobertas intelectuais profundas e autocuidado emocional.

@jeanalessandrob

Indivíduos Superdotados passam por um fenômeno chamado “Pânico existencial”. Já passou por isso? Comente aqui #ahsd #superdotação #superdotado

♬ som original – jeanalessandrob

Por que vale a pena entender esse fenômeno?

Entender o pânico existencial é o primeiro passo para evitar que crises profundas se instalem em crianças ou jovens superdotados. Educação e acolhimento emocional com foco na superdotação transformam essas crises em oportunidades de maturação e expansão cognitiva.

É um convite para que a sociedade não veja a inteligência acima da média como apenas potencial acadêmico, mas como uma fonte de questionamentos profundos que necessitam ser guiados.

Quais fontes e estudos confirmam essas ideias?

  • Conselho Federal de Psicologia (CFP): orientações em saúde mental para populações atípicas, incluindo pessoas com altas habilidades
  • Organização Mundial da Saúde (OMS): evidências sobre crises existenciais e impacto na saúde psicológica
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