O home office, adotado em massa durante a pandemia, começa a perder espaço nas grandes empresas. A tendência de retorno total aos escritórios se intensifica, gerando debates sobre produtividade, controle e qualidade de vida.
- Motivações das empresas para encerrar o trabalho remoto
- Impactos da volta obrigatória para os trabalhadores
- Como algumas companhias estão lidando com resistência interna
Por que empresas estão exigindo o retorno total aos escritórios
Empresas que antes adotaram o home office agora justificam o retorno com base em ganhos de colaboração, cultura organizacional e supervisão direta. A presença física é vista por gestores como uma forma de acelerar entregas, melhorar a comunicação e fortalecer o engajamento entre equipes.
Dica rápida: algumas empresas têm usado metas presenciais progressivas (3x por semana) como transição antes do retorno total.
O fim do home office é uma tendência global ou passageira
O movimento pelo retorno aos escritórios vem ganhando força principalmente entre empresas dos setores financeiro, jurídico e tecnológico. Gigantes como Google, Amazon e Goldman Sachs já implementaram políticas rígidas, exigindo presença em tempo integral ou parcial, mesmo diante de resistência de parte dos colaboradores.
Leia também: O novo perfil do profissional híbrido e como se destacar no modelo flexível
Como os funcionários têm reagido à volta obrigatória
A exigência de retorno integral tem gerado insatisfação em muitas equipes, especialmente entre profissionais que valorizam flexibilidade e economia de tempo no deslocamento. Alguns funcionários relatam perda de motivação e aumento da rotatividade em empresas que não oferecem alternativas híbridas ou negociação.
- Aumento de pedidos de demissão em setores com forte competição por talentos
- Formação de grupos internos para pressionar por políticas mais flexíveis
- Busca por vagas em empresas 100% remotas como alternativa

Quais são os argumentos contra o retorno total ao presencial
Especialistas em gestão e RH alertam que a volta obrigatória pode reduzir a produtividade, afetar o bem-estar dos profissionais e limitar a diversidade de perfis no time. Além disso, estudos recentes indicam que o modelo híbrido pode ser mais eficiente em termos de desempenho e satisfação do que o presencial puro.
Atenção: o custo com infraestrutura e deslocamento também aumenta com o fim do home office, tanto para empresas quanto para os colaboradores.
Como encontrar equilíbrio entre controle e flexibilidade
Algumas empresas estão adotando abordagens intermediárias, permitindo que equipes negociem dias presenciais com seus gestores. O foco em resultados e a criação de métricas de produtividade têm sido alternativas ao modelo baseado apenas em presença física. Manter canais abertos de comunicação e ouvir as necessidades dos times pode ser o diferencial para evitar perdas de talentos em um mercado competitivo.
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Empresas precisarão se adaptar às novas expectativas profissionais
- O fim do home office não é unânime e ainda encontra resistência entre profissionais e especialistas
- Empresas que impõem o retorno total enfrentam desafios de retenção e clima organizacional
- Modelos híbridos negociáveis podem se mostrar mais sustentáveis e competitivos a longo prazo