A sua escolha de celular pode estar pesando no bolso sem necessidade, afirma Felipe Becker, especialista em tecnologia (criador do Be!Tech e canal Betechers no Instagram e TikTok. Com linguagem direta, ele traz um alerta importante para quem gasta demais sem aproveitar 10% das funções do aparelho.
Felipe Becker, formado em Direito, com pós em Administração e mais de dez anos de carreira no RH, agora é focado na criação de conteúdo em tecnologia no Be!Tech. Com quase 170 mil seguidores no Instagram e 774 mil no TikTok, ele quer te ajudar a comprar celular com consciência, evitando dívidas e armadilhas de marketing.
Por que escolher um celular com mais atenção?
O especialista questiona: “Você aí, ó, não sabe escolher celular… paga por recursos que não precisa e depois reclama que não tem dinheiro”. Ele aponta que muitos consumidores compram modelos topo de linha — como iPhone de última geração ou Galaxy S25 Ultra — sem avaliar se de fato usam os recursos avançados. A abordagem foca em análise racional: mais caro não significa melhor para você, principalmente se você usa pouquíssimo do que ele oferece.
Ele reforça que comprar um celular deve ser uma decisão baseada no seu perfil de uso, e não na pressão do mercado. O objetivo é que você não gaste além do necessário por status ou impulso.
Como ele sugere escolher o celular ideal?
Felipe Becker evita jargões técnicos pesados e propõe que você avalie:
- Quais recursos realmente fazem diferença no seu uso diário (câmera, bateria, desempenho);
- Se um modelo intermediário já não atende com folga;
- Se você está comprando por impulso ou status;
Ele reforça a ideia de que tecnicamente ele poderia falar de hardware, mas o foco é “mexer com a sua cabecinha” para que a decisão seja racional e não emocional.
E se eu quiser comprar um aparelho caro?
O youtuber reconhece que “talvez você precise” de um aparelho premium. Porém, essa decisão deve vir após análise de uso. Um iPhone top ou Galaxy Ultra só faz sentido se você realmente aproveita funções específicas: edição de vídeo móvel, produtividade pesada, fotografia profissional, etc.
Para outros perfis, modelos intermediários (de 2 a 4 mil reais) já entregam ótimo custo-benefício.
Você sabia? A maioria dos usuários nem usa os recursos top
Levantamentos de mercado mostram que menos de 20 % dos usuários de smartphones utilizam recursos avançados como gravação em qualidade máxima, RAW, ou processadores top de linha.
A maior parte faz ligações, acessa redes sociais, navega na internet e fotografa ocasionalmente. Isso reforça o argumento de Becker: compras conscientes com base no uso real.
Quais perguntas você deve se fazer antes de comprar?
1. Que tipo de uso você faz diariamente? – Fotos, vídeos, redes sociais, jogos, produtividade?
2. Que recursos são essenciais? – Boa bateria? Tela grande? Alta performance?
3. Quanto tempo pretende usar o aparelho? – Se pretende usar por muitos anos, vale investir um pouco mais; caso contrário, um intermediário pode ser melhor.
4. Qual o custo total? – Inclua película, capa, garantia estendida e, se for comprar parcelado, o custo extra dos juros.
Essas perguntas alinham seu perfil ao modelo certo (popular, intermediário ou premium).
Como o Felipe Becker constrói sua credibilidade?
Felipe é criador do Be!Tech, canal com produção de conteúdo sobre tecnologia, gadgets, ofertas e reviews.
Ele já foi indicado ao Prêmio Canaltech, ao lado de grandes nomes da tecnologia brasileira. Sua formação em Direito e Administração, junto à experiência corporativa, também reforçam a análise crítica e estruturada que apresenta no conteúdo.
E se eu quiser usar um celular por muito tempo?
Nesse caso, avalie vida útil, suporte de software e robustez. A maioria dos intermediários e topos de linha recebem atualizações por 3 a 5 anos.
Felipe orienta: se você quiser durar mais com seu aparelho, invista em modelos que ofereçam no mínimo três gerações de sistema operacional garantidas. E verifique o histórico do fabricante.
Qual é a dica final para não gastar sem necessidade?
Decisão consciente: “entender que nem sempre o mais caro é o melhor”. Ele recomenda que você defina prioridades: bateria, câmera, desempenho. E só pague por aquilo que realmente vai usar.
Se você quer estabilidade financeira, evitar dívidas e fazer uma compra inteligente, esse vídeo do Felipe Becker é um guia essencial.
Fontes oficiais e referência sobre comportamento do consumidor?
- IDC: menos de 20% dos usuários usam funções avançadas de smartphones.
- ABES: destaca uso predominante de redes sociais, mensagens e web.
- Procon-SP: recomenda planejamento financeiro para compra de eletrônicos.
Esses dados demonstram: muitos compram impulsivamente e depois se arrependem — reforçando os argumentos do Felipe Becker.
Está na dúvida ainda? Vale mesmo comprar?
Essa é a verdadeira pergunta final: Você está comprando o celular certo pra você? Se não, pare, reflita, confira sua necessidade real e só então invista.
Essa avaliação evita arrependimentos e garante que você aproveite cada centavo gasto.
