A compra de carro zero nem sempre é a melhor opção, alerta Eduardo Feldberg, do canal Primo Pobre. Eduardo é educador financeiro com mais de 981 mil seguidores no TikTok e fundador do canal Primo Pobre no YouTube (@eduardofeldberg). Ele fundamenta suas dicas em pesquisas de órgãos confiáveis — como a Serasa — e experiências do consumidor. Confira suas orientações para te ajudar a comprar um carro com mais segurança e economia.
Por que a compra de um carro zero pode não ser a melhor escolha?
Eduardo Feldberg sugere: antes de considerar um carro zero, reflita se realmente é necessário ter um veículo próprio. A Serasa aponta que os custos com automóveis representam a segunda maior despesa no orçamento das famílias brasileiras, atrás apenas da alimentação.
O especialista esclarece que a depreciação, seguro, IPVA, manutenção e combustível encarecem muito o investimento inicial, tornando um seminovo mais adequado para quem busca economia.
Quais cuidados você deve ter ao escolher um carro usado?
Compra de carro usado deve ser criteriosa. Eduardo recomenda focar no preço total — compreendendo manutenção, seguro e seguro contra furtos — e evitar escolher apenas pela aparência.
Leve em conta o custo-benefício e sempre inspecione o veículo antes da compra, seja com um checklist cautelar ou com um mecânico de confiança. Tudo isso ajuda a evitar surpresas desagradáveis e despesas imprevistas.
Como garantir a melhor relação entre idade e quilometragem do veículo?
O especialista alerta: não corra atrás de carros muito novos com quilometragem alta. Melhor é optar por um carro mais antigo com baixa quilometragem do que um modelo recente já rodado.
Isso porque, a partir de 100 000 km, o risco de falhas mecânicas e custos de manutenção cresce substancialmente. Essa abordagem reduz gastos futuros e protege seu orçamento a longo prazo.
É verdade que evitar comprar no início do ano pode ser vantajoso?
Eduardo orienta que a melhor época para comprar um carro usado é após abril. Nesse momento, já é possível consultar os dados do ano anterior — como IPVA, recalls e manutenção — com mais clareza.
Isso reduz as incertezas e permite uma decisão mais consciente.
Qual é a importância de seguro, alarme e reserva para manutenção?
Ele reforça: nunca fique sem seguro. Se impossível, então invista ao menos em alarme ou rastreador. A Serasa revela que 92% dos consumidores já enfrentaram custos inesperados relacionados ao carro.
E 62% mantêm uma reserva específica para isso. Ter seguro evita prejuízos maiores, enquanto o alarme reduz riscos de furto.
Como negociar melhor o preço e escolher o veículo econômico?
Negociação é essencial: vendedores costumam iniciar com preço alto, esperando que o comprador negocie. Eduardo sugere pesquisar bastante para entender o valor de mercado e usar isso como base para barganhar.
Ele também enfatiza escolher carros econômicos — que gastam menos combustível — já que a gasolina é um dos principais responsáveis pelos custos variáveis do carro.
Como aplicar a dica “pagar à vista mesmo usado”?
Feldberg aconselha: sempre que possível, compre à vista, mesmo que o carro seja usado. Isso evita juros e parcelas fixas que comprometem o orçamento.
Ele incentiva começar com um modelo simples e ir evoluindo ao longo do tempo, evitando dívidas e mantendo estabilidade financeira.
Qual a importância de manutenção contínua e acompanhamento de gastos?
Manutenção é fundamental. O especialista afirma que você precisa sempre guardar um dinheirinho para pequenos reparos — como troca de óleo, pneus ou alinhamento — pois são inevitáveis com o uso.
Isso protege de imprevistos e ajuda a manter o carro em boas condições sem pesar no bolso.
Está na hora de agir com sabedoria?
Você já pensou em todos esses custos antes da compra? Reflita: o carro é o segundo maior gasto no orçamento doméstico.
Uma escolha consciente evita estragos na carteira e garante segurança financeira.
