A não seja esse tipo de chefe começa com essa frase impactante, assumida pela especialista em direito trabalhista Janaína Bastos, OAB/BA 21.82, advogada empresarial, palestrante e influenciadora com mais de 3 milhões de seguidores nas redes sociais (TikTok). Neste artigo, vamos explorar o que torna uma liderança problemática, a partir das falas da profissional, e como evitar riscos trabalhistas graves.
Quem é Janaína Bastos e qual a sua relevância no tema? Janaína Bastos, grande referência em direito do trabalho para empresas, milita desde 2005, com pós-graduação e atuação como mentora e escritora. Seu trabalho como advogada de empresas e influenciadora é reconhecido em plataformas como Instagram e LinkedIn. O OAB/BA 21.82 está presente nos perfis oficiais, reforçando sua credibilidade.
Por que o chefe centralizador pode gerar passivo trabalhista?
Esse estilo de liderança concentra todas as decisões no gestor, que microgerencia cada tarefa e exige performance conforme seu modelo ideal. Isso causa desgaste emocional na equipe. Os funcionários, sob pressão, podem sentir-se incapazes e ansiosos, aumentando riscos de assédio moral e insatisfação contínua. Esse ambiente acumulado gera, muitas vezes, ações trabalhistas por danos à saúde psicológica.
Quando o clima organizacional falha, funcionários tendem a denunciar, resultando em repercussões financeiras e de reputação para a empresa. Segundo Janaína, centralização tóxica mina o diálogo, provoca falhas de comunicação e cria passivo trabalhista evitável.

É verdade que chefes autoritários criam um clima de medo?
Certamente. Líderes que tomam decisões sozinhos, sem consultar os colaboradores, estabelecem um ambiente de medo, em que as pessoas evitam opinar para não desagradar. Janaína Bastos destaca que o respeito é essencial; quando o funcionário não se sente valorizado, o próximo passo natural é uma denúncia judicial, mesmo que o comportamento não seja intencionalmente abusivo.
A ausência de participação compromete a motivação e faz a empresa perder boas ideias. Esse tipo de liderança autoritária reforça a hierarquia sem transparência e pode ser interpretado como retaliação, gerando processos trabalhistas.
O que caracterizaria um chefe tóxico e acidentaria a equipe?
O chefe tóxico é aquele que faz piadas depreciativas, humilha publicamente, compara funcionários entre si. Segundo Janaína, ações assim se assemelham a assédio moral. Este comportamento, por promover constrangimento, pode configurar legalmente um ambiente hostil ao trabalhador, ensejando direito à indenização, conforme a CLT e jurisprudência do TST.
Ministério do Trabalho e TST preveem reparação por dano moral em casos de humilhações constantes, o que sustenta a fala da advogada. Portanto, piadas “inofensivas” podem se tornar graves aos olhos da Justiça.

Como o chefe sem sensibilidade avança para risco trabalhista?
Ignorar sobrecarga, problemas de saúde, conflitos ou questões pessoais cria um ambiente de negligência. Para Janaína Bastos, a omissão é tão danosa quanto a ação negativa. Ela gera rotatividade alta e acúmulo de passivos trabalhistas por desgaste físico e emocional dos funcionários.
Muitas vezes, a falta de sensibilidade é negligenciada sob a alegação de “foco nos resultados”, mas, juridicamente, pode ensejar reclamações por danos, adoecimento silencioso e até afastamentos médicos, com comunicação ao empregador.
Por que liderar é uma arte e como aprender?
Liderança eficaz, segundo Janaína, exige vontade de aprender e autocrítica. Errar é humano, o problema é persistir no erro. Investir em autoconhecimento, feedback constante, delegação e empatia constrói equipes saudáveis e reduz passivo trabalhista.
Treinamentos e mentorias — como os oferecidos por ela — podem ajudar gestores a entender dinâmicas de equipe, comunicação clara e metas bem definidas, evitando abusos ou omissões.
Que curiosidade você pode não saber sobre Janaína Bastos?
Janaína Bastos construiu sua autoridade com conteúdo de qualidade e transparência. Além de advogada, ela é professora, escritora e criadora de conteúdos que ajudam empresas a gerir pessoas com segurança trabalhista. Desde 2005, acumula experiência e mais de 900 empresas atendidas.
Ela foi destaque ao alertar recentemente sobre o uso ilegal de banco de horas negativo, demonstrando seu foco em prevenção empresarial.
Efeitos do ambiente de trabalho prejudicial?
Ambientes tóxicos afetam saúde mental: podem causar ansiedade e depressão. A OMS reconhece que o estresse laboral crônico é fator de risco para doenças cardiovasculares e emocionais. O Ministério da Saúde reforça que ambientes de trabalho saudáveis reduzem esses riscos (gov.br/saude). Portanto, dinâmicas autoritárias, centralizadoras, humilhantes ou omissas elevam a chance de adoecimento — e até de passivo trabalhista pela perda da qualidade de vida do empregado.
Praia de que forma evitar chefes prejudiciais? Incentive a escuta ativa, incentive autonomia, defina metas claras, ofereça feedbacks frequentes e trate questões pessoais com humanidade. Considere treinamentos em lideranças, como os da própria Janaína Bastos, que ensinam a balancear autoridade e respeito, reduzindo riscos legais e melhorando resultados.
Que ações você vai tomar hoje para liderar com respeito?
Que tal revisar seu estilo de liderança? Objetivar diálogo, empatia e aplicar correções quando identificadas falhas traz mais resultados do que autoritarismo ou omissão. Liderar com sensibilidade reduz riscos de processos e fortalece o time.