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Dr. Ricardo Kores, infectologista, explica: “Sabia que vape pode te levar a internação hospitalar só por ter uma simples gripe?”

Por Carlos Emanoel
15/jul/2025
Em Saúde
Dr. Ricardo Kores, infectologista, explica: "Sabia que vape pode te levar a internação hospitalar só por ter uma simples gripe?"

Dr. Ricardo Kores - Fonte: (Instagram/@dr.ricardokores )

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Vape compromete imunidade respiratória e pode transformar uma gripe comum em complicação grave que exige internação hospitalar. Dr. Ricardo Kores, médico infectologista com CRM MG 68924 – RQE 58891, alerta que essa “fumacinha com cheiro de tutti-frutti” danifica as células de defesa do pulmão, deixando o organismo vulnerável a infecções respiratórias.

O uso de cigarros eletrônicos compromete significativamente o sistema imunológico pulmonar, conforme demonstram estudos científicos publicados na revista Thorax (BMJ). A pesquisa revelou que os vapores inalados prejudicam as células epiteliais das vias aéreas, reduzindo a imunidade local e aumentando a suscetibilidade a infecções virais e bacterianas.

Por que vape deixa o sistema respiratório mais vulnerável a gripes?

Os cigarros eletrônicos contêm substâncias químicas como propilenoglicol, glicerina vegetal, nicotina e aromatizantes que, quando aquecidas e inaladas, causam inflamação crônica nas vias respiratórias. Estudos do American Journal of Preventive Medicine mostram que usuários diários de vape têm 73% maior chance de desenvolver asma comparados a não usuários.

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O Dr. Ricardo Kores explica que essas substâncias desativam as principais células do sistema imunológico no pulmão, comprometendo a primeira linha de defesa contra agentes infecciosos. Quando uma gripe comum atinge um usuário de vape, o corpo responde com dificuldade, podendo evoluir para complicações graves como pneumonia e bronquite.

O que é EVALI e qual sua relação com complicações respiratórias?

EVALI (E-cigarette or Vaping product use-Associated Lung Injury) é uma lesão pulmonar grave associada ao uso de cigarros eletrônicos, identificada oficialmente em 2019. Nos Estados Unidos, foram registrados mais de 2.800 casos e 68 mortes confirmadas entre 2019 e 2020, segundo dados do CDC (Centers for Disease Control and Prevention).

No Brasil, a ANVISA registrou sete casos de EVALI até 2020, mas especialistas acreditam que existe subnotificação, já que a doença não é de notificação compulsória no país. Os sintomas incluem tosse, falta de ar, dor torácica, febre e sintomas gastrointestinais, podendo ser facilmente confundidos com gripe comum ou COVID-19.

Como vape e cigarro tradicional afetam a imunidade pulmonar?

Tanto o vape quanto o cigarro tradicional causam inflamação pulmonar e enfraquecem as defesas naturais do organismo. Pesquisas mostram que usuários de cigarros eletrônicos apresentam diminuição da sensibilidade à tosse, o que pode predispor ao aumento das taxas de pneumonia, pois o reflexo da tosse é um mecanismo importante de limpeza das vias respiratórias.

Estudos em animais demonstraram que exposições crônicas ao cigarro eletrônico induzem inflamação das vias aéreas, neutrofilia, remodelação das vias aéreas e enfisema. O microbioma pulmonar também é alterado, aumentando a predisposição a infecções por Staphylococcus aureus e outras bactérias oportunistas.

Quais substâncias do vape são mais perigosas para o pulmão?

  • Diacetil: Presente em mais de 75% dos líquidos analisados, pode causar bronquiolite obliterante (doença do pulmão de pipoca)
  • Acetato de vitamina E: Fortemente associado aos casos de EVALI, especialmente em produtos com THC
  • Metais pesados: Liberados pelo aquecimento das resistências, causam toxicidade pulmonar
  • Formaldeído e acroleína: Substâncias cancerígenas que irritam as vias respiratórias
  • Propilenoglicol e glicerina vegetal: Aparentemente inofensivos quando ingeridos, tornam-se irritantes quando inalados
  • Aromatizantes: Mesmo os sabores “naturais” podem desencadear reações inflamatórias graves quando vaporizados
  • Nicotina: Além do potencial viciante, afeta o endotélio vascular e pode aumentar riscos cardiovasculares
  • Compostos orgânicos voláteis: Variam conforme o produto e podem incluir substâncias não declaradas pelos fabricantes

Como se proteger de complicações respiratórias relacionadas ao tabagismo?

A melhor proteção é evitar completamente o uso de vape e cigarro tradicional. Para quem já usa esses produtos, o Dr. Ricardo Kores recomenda acompanhamento médico regular para monitorar a saúde pulmonar. A vacinação anual contra influenza é fundamental, pois usuários de produtos de tabaco têm maior risco de complicações graves.

O processo de cessação deve ser acompanhado por profissionais habilitados, incluindo avaliação comportamental, manejo da dependência de nicotina e, quando necessário, terapia medicamentosa com reposição de nicotina, bupropiona ou citisina. O tratamento adequado considera múltiplos fatores e deve ser personalizado para cada caso.

Por que jovens são mais vulneráveis aos efeitos do vape?

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Uma publicação compartilhada por Dr. Ricardo Kores | Médico Infectologista (@dr.ricardokores)

Os jovens representam cerca de 70% dos usuários de cigarros eletrônicos, sendo particularmente vulneráveis devido ao desenvolvimento ainda em curso do sistema respiratório. Dados alarmantes mostram que nos EUA o consumo regular saltou de 5% em 2019 para 25% em 2021 entre adolescentes.

A Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 80% da exposição aos danos respiratórios que acumulamos ao longo da vida ocorre até os 20 anos. Iniciar o uso de vape na adolescência não apenas compromete o desenvolvimento pulmonar, mas também aumenta significativamente o risco de migração para o cigarro tradicional.

Qual o posicionamento oficial sobre cigarros eletrônicos no Brasil?

No Brasil, a comercialização, importação e propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas pela Resolução RDC nº 46/2009 da ANVISA. A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) reforça que não há evidências científicas suficientes para considerar esses produtos seguros ou eficazes para cessação do tabagismo.

A política brasileira segue o princípio de precaução em saúde pública, considerando a farta documentação científica dos prejuízos causados por esses produtos. Diversos países já proibiram ou restringiram severamente o uso de cigarros eletrônicos, reconhecendo os riscos à saúde pública, especialmente entre jovens.

Fontes científicas utilizadas para validar as informações

Dados oficiais e estudos consultados:

  • American Journal of Preventive Medicine – Estudos sobre vape e doenças respiratórias: https://www.sciencedirect.com/journal/american-journal-of-preventive-medicine
  • Revista Thorax (BMJ) – Efeitos do vape na imunidade pulmonar: https://thorax.bmj.com/
  • Centers for Disease Control and Prevention (CDC) – Dados sobre EVALI: https://www.cdc.gov/tobacco/basic_information/e-cigarettes/severe-lung-disease.html
  • Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia – Posicionamento sobre EVALI: https://sbpt.org.br/portal/cigarro-eletronico-alerta2-sbpt/
  • ANVISA – Resolução sobre proibição de cigarros eletrônicos: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2009/res0046_28_08_2009.html
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