A mente humana promete que, se controlarmos tudo, ficará tudo bem, mas isso é impossível e causa sofrimento, segundo o psiquiatra Dr. Isaac Efraim CRM 38124. Neste artigo, vamos explorar como parar de tentar controlar pensamentos e comportamentos alheios pode trazer mais equilíbrio emocional, com dados de órgãos oficiais.
A compulsão por controle, alerta o especialista, surge da toxicidade do desejo e da ilusão de que se “fôssemos diferentes, as coisas não teriam acontecido”. Essa linha de pensamento alimenta culpa e ansiedade sem fundamento real. Por que aprender a permitir mais e controlar menos?
Por que controlar a mente gera sofrimento?
O Dr. Isaac Efraim destaca que a mente cria a ilusão de que, se tivéssemos feito algo diferente, evitaríamos o problema, um “bonde” de pensamento que aprisiona na culpa. O desejo intenso por controle sobre situações externas é tóxico e desestabilizador. Segundo a Organização Mundial da Saúde OMS, a ruminação é fator de risco para depressão e ansiedade
Como adotar o “não controle”?
O “não controle” significa aceitar o que acontece como é, sem tentar mudar ou evitar no pensamento. Em vez de reagir às falas de outra pessoa, respirar fundo e permitir que ela seja como é, sem internalizar o que não é criado por você. Isso reduz o conflito interno e torna a comunicação mais leve.
O que significa “maub” e como ajuda na mente?
A expressão árabe “maub” significa “estava escrito”, ideia semelhante ao acaso, causa e efeito. Dr. Isaac Efraim usa isso para ensinar que os eventos têm trajetória própria e aceitar isso reduz a carga emocional. Assim, conseguimos lidar de forma mais tranquila com desafios, sem tentar controlar tudo.
Quais efeitos do desejo e ansiedade na saúde mental?
- A OMS define que a ansiedade crônica está associada a sintomas como exaustão, irritabilidade e alterações no sono.
- Desejo exagerado por controle eleva cortisol, hormônio do estresse, segundo o Ministério da Saúde. Em excesso, isto pode contribuir ao aumento da pressão arterial.
Como identificar pensamentos tóxicos da mente?
Você percebe quando pensa que “se eu tivesse feito tal coisa, tudo estaria bem”. Esse tipo de pensamento, gerador de culpa, é tóxico e falso. O Dr. Efraim recomenda: observe, entenda e desconecte rapidamente.
Posso continuar sentindo raiva ou frustração?

Sim, emoções são naturais e atávicas, fazem parte da mente humana. O objetivo não é evitá-las, mas ensiná-las a se manifestar com menos intensidade e duração, para evitar sofrimento prolongado.
Como treinar a resiliência emocional?
- Identifique a emoção ruim raiva, frustração,
- Entenda o que a desencadeia,
- Permita que exista por alguns segundos a mais,
- Saia rápido desse estado, substituindo por ações conscientes.
Esse exercício diário fortalece a tolerância ao desconforto emocional.
O que fazer quando o outro é agressivo?
- Permita que o outro seja quem é, sem internalizar,
- Estabeleça limites firmes, com empatia e respeito,
- Não reaja com agressividade. Assim, controla a interação sem traumas ou ressentimentos.
Como essa técnica melhora relacionamentos?
Entender que o comportamento do outro é sobre ele permite tratá-lo com mais paciência. Dr. Efraim exemplifica com sua mulher: ao perceber que o mal-humor dela não é pessoal, passou a agir com mais tranquilidade e disponibilidade emocional.
E se eu quiser evitar emoções ruins?
Emoções negativas são parte do ser humano. O trabalho proposto por Dr. Isaac Efraim não visa eliminá-las, mas oferecer ferramentas para identificá-las, compreendê-las e sair delas rapidamente, sem que ganhem força ou prolonguem o sofrimento.
Onde encontrar as fontes usadas?
- Organização Mundial da Saúde OMS, abordagens sobre ruminação e saúde mental
- Ministério da Saúde, informações sobre estresse e cortisol
- CRM e redes do Dr. Isaac Efraim, Instagram @ansiedadebrasil, CRM 38124, RQE 33307