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Clóvis de Barros Filho professor “O amor não é moral, é sentimento’

Por Yudi Soares
05/jul/2025
Em Geral
Clóvis de Barros Filho professor "O amor não é moral, é sentimento'

Fonte: Reprodução Instagram @clovisdebarros

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Clóvis de Barros Filho é jornalista, filósofo e livre-docente em Ética pela ECA-USP, com vasto currículo acadêmico – bacharel em Jornalismo pela Cásper Líbero e em Direito pela USP, mestrado em Ciência Política pela Sorbonne e doutorado em Ciências da Comunicação pela USP . Autores de diversos livros, ele também apresenta os podcasts Inédita Pamonha e #PartiuPensar. Sua reflexão sobre amor e moral extrapola o universo filosófico e alcança nosso cotidiano, revelando uma tensão natural entre sentimento e escolha.

Clóvis de Barros Filho professor "O amor não é moral, é sentimento'
Amor – Créditos: depositphotos.com / ArturVerkhovetskiy

Por que amor não é escolha racional?

O principal ponto da fala de Clóvis de Barros Filho é que amor é sentimento, um fenômeno que surge espontaneamente, sem nossa decisão, e pode desaparecer do mesmo modo. Ele não decorre de escolha, vontade ou moral – áreas da inteligência que deliberam alternativas de ação. A moral, ele diz, representa escolhas: quando avaliamos e decidimos um caminho, excluímos outros; já o amor simplesmente acontece, sem controle racional.

Amor não é moral porque não é cálculo, mas contemplação do que sentimos. A gente “assiste em nós” esse sentimento, sem que ele seja fruto da decisão. Trata-se de um fenômeno corporal e afetivo que nos afeta, sem que possamos determinar quando começa ou quando termina .

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Uma publicação compartilhada por Clóvis de Barros Filho (@clovisdebarros)

Como a moral imita o comportamento amoroso?

Se não amamos, Clóvis defende que devemos agir como se amássemos. A moral seria, então, uma espécie de “imitação preparada” do comportamento de quem ama. Por exemplo, um ato de generosidade pode não nascer do amor, mas sim do esforço consistente de agir como se amasse, seja por convicção ou responsabilidade .

Essa perspectiva confere à moral um papel substitutivo: ainda que ausente o amor genuíno, a moral orienta atitudes que o simulem, permitindo manter relacionamentos, estruturas sociais e princípios éticos mesmo na ausência de afeto espontâneo.

Quais são as três formas clássicas de amor segundo Clóvis?

Clóvis de Barros Filho retoma clássicos da filosofia para mostrar como o amor se desdobra em diferentes formas:

  1. Eros (Platão): amor desejante – se há desejo, há amor; quando o desejo passa, o amor também se vai. Clóvis afirma que “amamos enquanto desejamos” e que, com a realização do objeto amado, o desejo frequentemente se apaga.
  2. Philia (Aristóteles): amor da presença, alegria do que já temos – valorização do que já conquistamos, o “amor pelos nossos”.
  3. Ágape (Cristianismo): amor altruísta – é centrado no bem do outro, muitas vezes à custa do próprio conforto. É a atitude que se coloca em segundo plano, para que o outro avance.

Essa visão reforça que amor não se resume a sentimento passional, mas pode evoluir para atitudes de cuidado profundo e consciente.

Qual o papel da moral nas nossas escolhas?

A moral, conforme Clóvis, é “inteligência a serviço da vida”: uma ferramenta para tomar decisões, escolher caminhos, assumir compromissos – sobretudo quando o amor, por si só, não sustenta a ação. Em situações cotidianas como emprego, família ou sociedade, a moral garante coesão, mesmo sem que o amor esteja presente.

A ética entra como base para convivência: ela sustenta o comportamento mesmo diante de fadiga afetiva ou ausência de amor. Nesse sentido, moral não é o oposto do amor, mas sim sua imitação racional, capaz de preservá-lo quando necessário.

Amor e moral: conflitos e sinergias

Amor e moral vivem tensões naturais: o amor pode ser instável e fugaz, enquanto a moral é constante, baseada em normas e escolhas conscientes. Clóvis destaca que a moral imita o amor mas não depende dele. E, ao agir moralmente, mesmo sem sentir amor, forjamos vínculos saudáveis e responsabilidades superadoras da emoção.

Esse arranjo se torna essencial quando o amor romântico ou emotivo se esvai: a moral nos mantém conectados, comprometidos com o outro por princípios escolhidos, não por inclinação emocional.

Como aplicar isso no dia a dia?

Você pode usar essa reflexão para cultivar relações mais conscientes. Quando o amor emocional falha, a moral – ou seja, uma decisão racional – pode sustentar comportamentos afetuosos:

  • Compartilhar tarefas domésticas mesmo quando falta empatia.
  • Demonstrar apoio a familiares mesmo sem impulso emocional.
  • Educar filhos com responsabilidade, mesmo em dias de cansaço ou falta de amor espontâneo.

Isso transforma o conceito de moral em prática viva, fazendo com que a “imitação do amor” seja, na verdade, expressão de respeito e compromisso real.

Como essa reflexão impacta sua vida hoje?

Essa reflexão responde diretamente à pergunta: amamos porque decidimos? A resposta de Clóvis é contundente: o amor verdadeiro não é decisão, mas a moral sim. E é ela que garante que façamos escolhas coerentes, mesmo quando não sentimos espontaneamente.

Applicar essa lógica traz mais maturidade emocional: identificamos quando um ato é guiado por afeto ou obrigação, sem misturar moral e sentimento. Isso dá clareza às relações, fortalece valores e evita desilusão.

Fonte oficiais:

  • Wikipedia confirma o perfil acadêmico de Clóvis de Barros Filho, professor livre-docente em ética na ECA-USP .
  • PUCRS Online reforça sua atuação como palestrante e professor com mais de 30 anos de experiência.
  • Trechos da palestra “Amor – Palestra” e resumos sobre amor e moral, resgatados de sites como Scribd, destacam a distinção entre sentimento e moral.
  • Wikipedia – biografia acadêmica: pt.wikipedia.org/wiki/Clóvis_de_Barros_Filho
  • PUCRS Online – trajetória profissional e ética docente: pucrs.br/professores/clovis-de-barros-filho
  • Scribd – transcrição da palestra “Amor – Palestra”: scribd.com/clovis-de-barros-filho-amor-palestra
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