Florianópolis, Curitiba e Blumenau lideram rankings de longevidade com políticas públicas eficazes e infraestrutura de qualidade

A expectativa de vida no Brasil tem aumentado, mas algumas cidades se destacam por oferecer índices acima da média nacional. Esses municípios combinam saúde pública eficiente, infraestrutura urbana bem planejada e qualidade ambiental, refletindo diretamente no bem-estar da população.
Florianópolis ultrapassa 80 anos de expectativa de vida
Na capital de Santa Catarina, a longevidade média supera os 80 anos. O destaque se deve a políticas públicas voltadas à saúde preventiva, como campanhas de vacinação e programas de atividades físicas, além de investimentos contínuos em saneamento básico, educação e segurança. O estilo de vida ativo, impulsionado pelas praias e áreas verdes, também contribui para a saúde dos moradores.

Curitiba integra mobilidade e bem-estar
Curitiba, no Paraná, é referência em planejamento urbano e mobilidade. O sistema de transporte público integrado, a arborização extensa e a oferta de espaços públicos incentivam hábitos saudáveis e reduzem o estresse urbano. Esses fatores criam um ambiente propício à longevidade, com expectativa de vida próxima aos 78 anos.
Blumenau aposta em atenção básica e vacinação
Localizada no Vale do Itajaí, Blumenau também aparece entre as cidades com alta longevidade. A cidade investe em um sistema robusto de atenção básica à saúde, com unidades bem equipadas, atendimento humanizado e forte adesão aos programas de vacinação. A educação de qualidade e a baixa taxa de violência são outros fatores que favorecem a qualidade de vida.
O que impulsiona a longevidade nas cidades?
A combinação entre saúde pública eficiente, acesso à educação, saneamento básico, segurança e mobilidade urbana são pilares para o aumento da expectativa de vida. Além disso, a atuação da comunidade em políticas locais fortalece o desenvolvimento de ambientes mais saudáveis e sustentáveis.
Desafios persistem em regiões com menor IDH
Apesar dos avanços, o Brasil ainda enfrenta desigualdades regionais. Em áreas com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a falta de saneamento, atendimento médico e segurança afetam negativamente a qualidade de vida e a longevidade. A busca por políticas integradas e equitativas continua sendo um dos principais desafios para o país.