A frase “parcelar suas dívidas pode sair muito mais caro se você atrasar” resume uma das principais orientações do advogado Antônio Galvão. Advogado inscrito na OAB/SC sob o nº 56.766, especialista em ações contra bancos e defesa dos endividados, ele alerta para os perigos de acordos parcelados que parecem vantajosos — mas viram armadilhas quando o pagamento não sai como o combinado (antoniogalvao.com.br).
Antônio Galvão (@antoniogalvao.adv) atende em todo o Brasil e mostra em suas redes sociais (292 mil seguidores no Instagram e 453 mil no TikTok) que muitos correntistas acreditam que renegociar com parcelamentos sempre traz benefício. No entanto, atrasos podem anular o desconto e inflar a dívida de volta ao valor original.
Por que parcelar suas dívidas nem sempre vale a pena?
Parcelamentos podem trazer descontos atrativos, mas só se todos os pagamentos forem feitos no prazo. Se houver atraso, o acordo perde a validade, e o valor retorna ao patamar cheio, sem nenhum abatimento.
A consequência mais preocupante? Juros compostos sobre todo o valor original tornam o débito cada vez maior — exatamente o oposto do que parecia vantajoso no início. Isso mantém o devedor preso em um ciclo onde só valeu a pena parcelar se conseguir cumprir as parcelas.

O que diz o especialista Antônio Galvão sobre isso?
Antônio Galvão explica que muita gente se lasca nesses acordos parcelados porque não sabe que o desconto só vale se você pagar em dia. E quando atrasa, “além de perder o desconto, a dívida volta para o valor original”. Essa fala reflete a experiência acumulada em sua atuação no setor.
Sua principal recomendação é: só entre em um acordo se tiver certeza de que conseguirá pagar todas as parcelas — do contrário, pode ser pior do que não negociar.
Parcelar suas dívidas: mitos e verdades
Será que parcelar sempre compensa? É mito que parcelar sem planejamento é seguro. Embora o banco ofereça desconto e parcelas menores, essa proposta é válida apenas com pagamentos rigorosos.
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor e a jurisprudência do STJ, quando você assina o acordo parcelado, ele se torna um título executivo. Ou seja, se falhar, o banco pode cobrar o valor integral — e você pode perder direitos ao longo do caminho.
Quais os riscos do atraso no pagamento?
Quando você atrasa uma parcela combinada, o desconto desaparece e o valor volta à condição original, com juros e multas incluídos. Segundo o Superior Tribunal de Justiça, esse novo valor — completo e corrigido — torna-se passível de execução judicial direta.
A consequência pode ser grave: bloqueio de conta bancária, penhora de bens e até suspensão da CNH ou passaporte — isso é previsto pelo Código de Processo Civil quando os bens não pagam a dívida.

Como evitar cair nessa armadilha?
Para evitar dores de cabeça, siga algumas dicas sérias:
- Confira o Custo Efetivo Total (CET) antes de aceitar parcelar — informações disponíveis no site do Banco Central.
- Tenha real certeza de que conseguirá pagar as parcelas em dia.
- Procure orientação jurídica — a Lei do Superendividamento (Lei 14.181/21) pode ser um suporte legal valioso.
E se eu não pagar nem parcelar?
Muitos pensam que ignorar a dívida é uma saída. Mas isso só agrava: juros continuam correndo e o banco pode recorrer à Justiça com rapidez. Processos de execução, bloqueio de bens e inclusão nos órgãos de proteção ao crédito são apenas o começo.
O silêncio nunca é a melhor estratégia quando se trata de dívidas bancárias.
O que significa que o acordo parcelado é um título executivo?
Acordos formais — sejam empréstimos originários ou renegociações — são títulos executivos conforme o CPC. Isso permite execução extrajudicial por falta de pagamento.
Bancos podem pedir penhora sem precisar de nova sentença, e a jurisprudência já admite suspensão de CNH e passaporte como medida coercitiva.
Parcelar suas dívidas vale a pena com acompanhamento jurídico?
Sim. Mas apenas se houver organização financeira e suporte legal. Um advogado pode revisar o acordo e garantir que não existam cláusulas abusivas.
O Dr. Galvão e sua equipe avaliam contratos, propõem estratégias eficientes e negociam descontos — às vezes de até 90% em dívidas empresariais, segundo seu escritório.
E agora, o que fazer antes de parcelar?
- Compare taxas e prazos entre bancos;
- Verifique o CET no site oficial do Banco Central;
- Tenha total certeza de que pode arcar com todas as parcelas;
- Procure apoio jurídico caso tenha dúvidas;
- Nunca ignore cobranças ou notificações.
Fontes oficiais para sua base segura
- Banco Central — Custo Efetivo Total (CET)
- Código de Processo Civil — execução de títulos extrajudiciais
- Superior Tribunal de Justiça — jurisprudência sobre penhora de documentos
- Código de Defesa do Consumidor — renegociação e proteção ao consumidor