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“8 dicas muito legais para seu filho construir habilidades fundamentais para a vida adulta na infância”, explica, Dr. Daniel Becker, pediatra CRM 39833-1RJ

Por Carlos Emanoel
16/jul/2025
Em Geral
"8 dicas muito legais para seu filho construir habilidades fundamentais para a vida adulta na infância", explica, Dr. Daniel Becker, pediatra CRM 39833-1RJ

Daniel Becker, Pediatra - Fonte: (Instagram/@pediatriaintegralbr )

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Desenvolvimento infantil saudável representa uma das maiores preocupações de pais modernos, que frequentemente buscam estratégias para preparar seus filhos para os desafios da vida adulta. Dr. Daniel Becker, pediatra com CRM 39833-1RJ e RQE 44257, especialista em pediatria integral e ativista pela infância, compartilha através de sua vasta experiência clínica e acadêmica orientações fundamentais que podem transformar a forma como criamos nossos filhos.

O especialista, que possui mais de 1 milhão de seguidores no Instagram (@pediatriaintegralbr), é formado pela UFRJ com mestrado em Saúde Pública pela Fiocruz, foi pioneiro brasileiro nos Médicos Sem Fronteiras e um dos criadores da Estratégia Saúde da Família do SUS. Dr. Becker é reconhecido nacionalmente como referência em pediatria e desenvolvimento infantil, sendo colaborador do UNICEF, OMS e palestrante internacional sobre infância e parentalidade.

Por que aceitar a criança como ela é pode definir seu futuro?

A aceitação genuína da individualidade infantil constitui o alicerce fundamental para o desenvolvimento de autoestima sólida e autoconhecimento. Quando observamos nossas crianças com atenção verdadeira, sem tentar moldá-las conforme nossos projetos pessoais, permitimos que suas inteligências múltiplas se manifestem naturalmente. Uma criança pode não ter aptidão específica para matemática, mas ser excepcionalmente talentosa na dança, música ou artes visuais.

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Dar voz às crianças significa escutar suas expressões mais profundas, validar seus sentimentos e interesses genuínos, criando um ambiente onde elas se sintam seguras para explorar suas vocações naturais. Quando projetamos nossos desejos não realizados sobre os filhos – “quero que seja engenheiro”, “precisa ser a melhor da turma” – interrompemos o processo natural de autodescoberta e podemos gerar ansiedade, baixa autoestima e desconexão com seus talentos autênticos. O papel dos pais é fortalecer o caminho vocacional que emerge da própria criança, oferecendo oportunidades diversificadas enquanto respeitam suas inclinações naturais.

Como oferecer autonomia sem superproteger pode fortalecer a criança?

A autonomia progressiva desenvolve-se através de oportunidades práticas de aprendizado, onde a criança experimenta suas próprias capacidades sem interferência prematura dos adultos. Quando uma criança pequena tenta derramar água de uma garrafa para um copo e espirra água ao redor, a tendência natural dos pais é intervir para “ajudar”. Entretanto, essa interferência priva a criança da experiência de persistir até conseguir.

Cada pequena vitória conquistada independentemente gera neurotransmissores relacionados ao prazer e à motivação, criando um ciclo positivo de tentativa-erro-sucesso que fortalece a resiliência e a autoconfiança. À medida que a criança cresce, essa autonomia se expande para tarefas mais complexas: escolher roupas, organizar materiais escolares, resolver conflitos com irmãos. O desenvolvimento da autonomia não apenas beneficia a criança, mas também reduz o estresse dos pais, que gradualmente transferem responsabilidades apropriadas para cada idade.

Por que valorizar o erro pode ser mais importante que celebrar acertos?

A neurociência demonstra que o aprendizado ocorre principalmente através do erro, processo onde o cérebro reconhece padrões incorretos e ajusta estratégias para futuras tentativas. Quando criticamos ou punimos erros, ativamos o sistema de ameaça cerebral, que inibe a curiosidade e a disposição para assumir riscos necessários ao aprendizado. Crianças que desenvolvem medo de errar tornam-se adultos perfeccionistas, ansiosos e com baixa tolerância à frustração.

Valorizar o erro significa comunicar: “Errou, meu filho, muito bom, é assim que a gente aprende, tenta de novo.” Esta abordagem cria uma mentalidade de crescimento, onde desafios são vistos como oportunidades de desenvolvimento, não como ameaças à autoestima. Crianças que crescem com essa perspectiva tornam-se adultos mais resilientes, criativos e dispostos a enfrentar novos desafios, pois internalizaram que o fracasso é parte natural do processo de aprendizado, não uma reflexão de sua capacidade ou valor pessoal.

Como ensinar resolução de problemas sem resolver tudo pelos filhos?

"8 dicas muito legais para seu filho construir habilidades fundamentais para a vida adulta na infância", explica, Dr. Daniel Becker, pediatra CRM 39833-1RJ
Crianças correndo e se divertindo – Créditos: (depositphotos.com / serrnovik)

O desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas requer que os pais resistam ao impulso natural de facilitar tudo para os filhos. Quando uma criança diz “esqueci a chave, não sei como sair de casa” ou “preciso de cartolina para o trabalho escolar”, a resposta automática de resolver o problema impede o desenvolvimento de habilidades executivas fundamentais para a vida adulta.

A estratégia eficaz envolve devolver perguntas reflexivas: “O que você pode fazer para resolver isso?”, “Onde você pode ter deixado a chave?”, “Como podemos conseguir essa cartolina?”. Este processo desenvolve pensamento crítico, criatividade, planejamento e responsabilidade pessoal. Crianças que aprendem a resolver problemas autonomamente tornam-se adultos mais competentes, confiantes e menos dependentes de aprovação externa. Os pais podem oferecer orientação e suporte emocional, mas devem evitar assumir a responsabilidade de resolver situações que estão dentro da capacidade de desenvolvimento da criança.

Qual o papel das brincadeiras livres no desenvolvimento social?

As brincadeiras livres entre crianças constituem um laboratório natural para desenvolvimento de habilidades sociais complexas que não podem ser ensinadas formalmente. Durante o brincar espontâneo, as crianças praticam empatia ao considerar perspectivas diferentes, desenvolvem comunicação ao negociar regras e papéis, aprendem resolução de conflitos ao mediar disputas, exercitam criatividade ao inventar histórias e cenários.

A negociação constante – “você vai ser o médico e eu o paciente”, “agora vamos brincar de outra coisa” – desenvolve habilidades de cooperação e flexibilidade mental. A ausência de adultos dirigindo a atividade permite que as crianças experimentem liderança, tomem decisões em grupo, desenvolvam tolerância à frustração quando as coisas não saem como esperado. Essas competências sociais são fundamentais para relacionamentos saudáveis na vida adulta, capacidade de trabalho em equipe e inteligência emocional.

Por que o contato com a natureza acelera o desenvolvimento infantil?

A natureza oferece um ambiente de estímulos variados e desafios graduais que promovem desenvolvimento neurológico, físico e emocional de forma integrada. Ao contrário de ambientes estruturados e previsíveis, a natureza apresenta terrenos irregulares que desenvolvem propriocepção e equilíbrio, texturas diversas que estimulam o sistema sensorial, e situações imprevistas que requerem adaptação rápida.

O contato regular com ambientes naturais reduz níveis de cortisol (hormônio do estresse), melhora capacidade de atenção e concentração, e estimula criatividade ao oferecer materiais não estruturados para brincadeiras inventivas. Crianças que brincam na natureza desenvolvem maior consciência ambiental, resiliência física, e capacidade de encontrar entretenimento sem dependência de estímulos eletrônicos. A natureza também oferece oportunidades únicas para aprendizado científico informal, observação de ciclos naturais, e desenvolvimento de senso de responsabilidade ambiental.

Fontes científicas sobre desenvolvimento infantil saudável

  • Sociedade Brasileira de Pediatria: Diretrizes sobre desenvolvimento neuropsicomotor – https://www.sbp.com.br/
  • UNICEF Brasil: Guias sobre desenvolvimento na primeira infância – https://www.unicef.org/brazil/
  • Núcleo Ciência Pela Infância: Pesquisas sobre neurociência e desenvolvimento – https://www.ncpi.org.br/
  • Ministério da Saúde: Marco de desenvolvimento infantil – https://bvsms.saude.gov.br/
  • Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal: Estudos sobre primeira infância – https://www.fmcsv.org.br/
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