Com o avanço da tecnologia, a cibercriminalidade tornou-se um desafio crescente em todo o mundo. A facilidade de acesso a ferramentas digitais trouxe benefícios para a sociedade, mas também abriu espaço para a atuação de criminosos que utilizam métodos cada vez mais sofisticados para aplicar golpes. Esse cenário tem gerado preocupação, especialmente entre pessoas mais vulneráveis, como os idosos, que frequentemente são alvo de fraudes tanto no ambiente virtual quanto presencial.
Embora muitos golpes ocorram pela internet, por meio de redes sociais, e-mails e plataformas de comércio eletrônico, ainda existem esquemas que envolvem contato direto com as vítimas. Recentemente, foi identificado um novo tipo de fraude que tem como alvo principal os idosos, utilizando abordagens presenciais e telefônicas para enganar e obter vantagens ilícitas.
Como funcionam os golpes presenciais e telefônicos?
Os criminosos costumam se passar por técnicos de serviços essenciais, como fornecimento de água, energia elétrica ou internet. Eles alegam a existência de um suposto problema e oferecem uma solução imediata, convencendo a vítima a permitir a entrada em sua residência. Muitas vezes, prometem realizar reparos ou vender produtos que nunca serão entregues. Após a visita, o contato pode continuar por telefone, reforçando a credibilidade do golpe e pressionando a vítima a efetuar pagamentos ou fornecer informações pessoais.
Por que os idosos são os principais alvos da cibercriminalidade?
Os idosos são frequentemente escolhidos pelos golpistas devido à sua maior confiança em estranhos e, em alguns casos, à falta de familiaridade com as novas tecnologias. Além disso, muitos vivem sozinhos e podem se sentir inseguros diante de situações inesperadas. Essa combinação de fatores torna esse grupo mais suscetível a abordagens fraudulentas, tanto presenciais quanto virtuais.

Como se proteger de golpes e fraudes?
Adotar medidas preventivas é fundamental para evitar ser vítima de cibercriminalidade. Algumas recomendações importantes incluem:
- Verificar a identidade de qualquer pessoa que se apresente como técnico ou representante de empresas de serviços antes de permitir a entrada em casa.
- Evitar atender chamadas de números desconhecidos ou fornecer informações pessoais por telefone.
- Instalar sistemas de segurança, como câmeras, campainhas inteligentes ou intercomunicadores, para monitorar quem se aproxima da residência.
- Desconfiar de ofertas de serviços ou produtos que exijam pagamento antecipado ou informações bancárias.
- Buscar informações diretamente com as empresas responsáveis antes de aceitar qualquer serviço não solicitado.
Quais são os golpes mais comuns relacionados à cibercriminalidade?
Entre as fraudes mais recorrentes estão:
- Phishing telefônico: criminosos se passam por bancos ou órgãos públicos para obter dados sensíveis.
- Falsos técnicos: golpistas alegam problemas em serviços essenciais para acessar residências.
- Ofertas enganosas: promessas de produtos ou serviços que nunca são entregues.
- Mensagens alarmistas: uso de linguagem persuasiva para pressionar a vítima a agir rapidamente.
Manter-se informado sobre as principais estratégias utilizadas pelos golpistas é uma das formas mais eficazes de prevenção. A orientação de familiares e amigos, especialmente dos mais velhos, pode ajudar a reduzir o risco de fraudes. A atenção a detalhes, como o comportamento do suposto técnico ou a origem de uma ligação, faz toda a diferença na proteção contra a cibercriminalidade.