A hipertensão arterial, comumente conhecida como pressão alta, é uma condição médica caracterizada pela elevação persistente dos níveis de pressão arterial. No Brasil, cerca de 30% da população adulta é afetada por essa condição, de acordo com dados do Ministério da Saúde. A hipertensão é frequentemente chamada de “doença silenciosa” porque muitas vezes não apresenta sintomas evidentes, mas pode levar a complicações graves, como infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca.
O diagnóstico de hipertensão é feito quando a pressão arterial sistólica é igual ou superior a 140 mmHg e a diastólica é igual ou superior a 90 mmHg. A pressão sistólica representa a força com que o coração bombeia o sangue, enquanto a diastólica indica a pressão nas artérias quando o coração está em repouso entre os batimentos. É essencial monitorar regularmente a pressão arterial para evitar complicações a longo prazo.
Quais são as causas da hipertensão?
A hipertensão pode ser causada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Entre os fatores de risco mais comuns estão:
- Histórico familiar: A predisposição genética pode aumentar a probabilidade de desenvolver hipertensão.
- Hábitos alimentares inadequados: O consumo excessivo de sal, gorduras e alimentos ultraprocessados pode contribuir para o aumento da pressão arterial.
- Sedentarismo: A falta de atividade física regular está associada ao risco aumentado de hipertensão.
- Obesidade: O excesso de peso é um fator de risco significativo para a pressão alta.
- Estresse: Situações de estresse contínuo podem elevar a pressão arterial.
- Tabagismo e consumo excessivo de álcool: Ambos os hábitos são prejudiciais à saúde cardiovascular.
- Doenças preexistentes: Condições como diabetes e doenças renais podem aumentar o risco de hipertensão.
- Envelhecimento: O risco de hipertensão aumenta naturalmente com a idade.
Como identificar os sintomas da hipertensão?
Embora muitos indivíduos com hipertensão não apresentem sintomas, alguns sinais podem indicar problemas, como dores de cabeça frequentes, tontura, visão embaçada, falta de ar e dor no peito. Caso esses sintomas ocorram, é crucial procurar atendimento médico para avaliação e diagnóstico adequados.
Para confirmar, é necessário medir a pressão arterial em diferentes momentos. Em alguns casos, exames complementares, como a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) ou a monitorização residencial da pressão arterial (MRPA), podem ser recomendados pelo médico.
Como prevenir e controlar a saúde?
A prevenção e o controle da hipertensão envolvem mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, o uso de medicação. As principais recomendações incluem:
- Adotar uma alimentação saudável: Seguir uma dieta rica em frutas, verduras, grãos integrais e laticínios com baixo teor de gordura, como a dieta DASH, pode ajudar a reduzir a pressão arterial.
- Praticar exercícios físicos regularmente: A atividade física ajuda a manter o peso saudável e a reduzir a pressão arterial.
- Reduzir o consumo de sal: Limitar a ingestão de sódio é fundamental para o controle da pressão arterial.
- Evitar o consumo excessivo de álcool e parar de fumar: Ambos os hábitos são prejudiciais à saúde cardiovascular.
- Gerenciar o estresse: Técnicas de relaxamento e gerenciamento do estresse podem ser benéficas.
- Checar a pressão regularmente: Monitorar a pressão arterial é crucial para indivíduos propensos a hipertensão.
Para aqueles que já foram diagnosticados com hipertensão, o uso correto da medicação prescrita e o acompanhamento médico regular são essenciais para evitar complicações graves.
