No Brasil, a segurança dos produtos cosméticos é garantida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Desde 2018, a agência tem intensificado suas ações para assegurar que os cosméticos disponíveis no mercado não apresentem riscos à saúde dos consumidores. Este artigo examina as razões por trás das proibições de certos produtos, os cosméticos afetados e as estratégias das empresas para se adaptarem a essas regulamentações.
A Anvisa tem como objetivo principal proteger a saúde pública, garantindo que apenas produtos seguros e eficazes sejam comercializados. Isso é fundamental para evitar que produtos potencialmente prejudiciais cheguem aos consumidores.

Por que a Anvisa impede a venda de alguns cosméticos?
Cosméticos que não passam pelo processo de registro obrigatório podem ser proibidos pela Anvisa. Esse registro é essencial para confirmar que o produto foi avaliado quanto à segurança e eficácia. Produtos sem registro podem conter substâncias nocivas ou não terem sido submetidos a controles de qualidade rigorosos, o que pode representar um risco à saúde dos usuários.
Durante o registro, as formulações dos cosméticos são analisadas minuciosamente. A Anvisa verifica se todas as informações necessárias estão disponíveis para o consumidor, reforçando seu compromisso com a segurança e o bem-estar da população.
Quais produtos foram impactados pelas proibições?
Desde 2018, a Anvisa tem vetado diversos cosméticos que não atendem aos critérios regulatórios. Entre os produtos afetados estão alguns de empresas como a Titânia Indústria de Cosméticos e a Ecco Brasil Ecological Cosmetics, que não possuíam o registro adequado. Em 2025, algumas dessas proibições ainda estão em vigor, destacando a importância do cumprimento das normas.
- The First Shampoo 2.0 Sweet Profissional: Proibido por falta de registro.
- Shampoo Erva Doce Álcool (5L): Retirado do mercado pela ausência de registro.
- Condicionador Ecco (5L): Vetado pelas mesmas razões.
- Sabonete Líquido Erva Doce (5L): Outro produto sem registro adequado.
Como as empresas estão lidando com as normas da Anvisa?
As empresas afetadas pelas proibições enfrentam desafios significativos para se alinhar às regulamentações da Anvisa. Elas precisam revisar seus processos internos para garantir a conformidade, o que inclui a retirada de produtos não registrados e a melhoria dos controles de qualidade.
Essas medidas são essenciais para evitar penalidades futuras e manter a confiança dos consumidores, assegurando que seus produtos estejam sempre em conformidade com as exigências legais.