No primeiro turno, realizado em 9 de fevereiro, a diferença de votos entre as duas chapas foi mínima, refletindo um cenário político polarizado. Com 13,76 milhões de eleitores aptos a votar, o resultado desta eleição pode definir o rumo político do Equador para os próximos quatro anos.
Milhões de equatorianos estão se preparando para ir às urnas neste domingo, 13 de abril de 2025, para escolher o próximo presidente do país. A disputa está acirrada entre Daniel Noboa, atual presidente e representante da direita, e Luisa González, candidata da esquerda. Com uma diferença de apenas 0,4% nas intenções de voto, o segundo turno promete ser uma competição intensa.
Os nomes na disputa final pela presidência do Equador
Daniel Noboa, atual presidente e candidato da direita, é um empresário do setor de produção de bananas e representa a Acción Democrática Nacional (ADN). Suas propostas seguem princípios do liberalismo econômico, focando em reformas que visam dinamizar a economia do país. Por outro lado, Luisa González, candidata da esquerda, é parte de uma coalizão que inclui a Revolución Ciudadana (RC) e Renovación Total (Reti). Ela é vista como herdeira política do ex-presidente Rafael Correa, e suas propostas buscam fortalecer políticas sociais e de inclusão.

Cenário político no Equador: o que esperar do segundo turno presidencial?
O clima político no Equador está tenso, com questões de segurança dominando o debate eleitoral. Na véspera das eleições, Noboa decretou estado de exceção em sete das 24 províncias do país, citando ameaças do narcotráfico como justificativa. Esta medida, que reforça os poderes do Executivo, gerou debates sobre a segurança e a estabilidade política no país.
Além disso, a candidata Luisa González expressou preocupações sobre sua segurança pessoal, após mudanças nos agentes responsáveis por sua proteção. Este cenário reflete um aumento da violência ligada ao narcotráfico, um problema que o Equador enfrenta há anos.
Qual a importância da presença de observadores internacionais no pleito equatoriano?
Devido a dúvidas sobre a imparcialidade do sistema eleitoral, cerca de 500 observadores internacionais foram ao Equador para monitorar o processo eleitoral. A presença desses observadores é crucial para garantir a transparência e a legitimidade das eleições, especialmente em um contexto de polarização política e preocupações com a segurança.