Mpox. Créditos: depositphotos.com / [email protected].
A Mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é uma infecção viral que tem gerado preocupação em várias partes do mundo. Causada pelo vírus MPXV, a doença se caracteriza por sintomas como lesões na pele, febre, fadiga e inchaço dos linfonodos. Embora historicamente restrita a certas regiões da África, a Mpox tem se espalhado para outras áreas, tornando-se um desafio de saúde pública global.
O contágio ocorre principalmente através do contato direto com fluidos corporais, lesões cutâneas ou objetos contaminados. A transmissão entre humanos é facilitada em ambientes onde o contato próximo é comum, o que demanda atenção redobrada das autoridades de saúde para evitar surtos.
Primeiro caso de Mpox no Brasil
O Ministério da Saúde comunicou na noite de sexta-feira (7) a detecção do primeiro caso da nova variante do vírus Mpox, conhecida como clado Ib. A paciente é uma mulher de 29 anos residente na região metropolitana de São Paulo. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a paciente relatou ter tido contato com um familiar proveniente da República Democrática do Congo, país onde a variante circula de forma endêmica, e que os sintomas se manifestaram a partir de 16 de fevereiro.
“A paciente está internada em isolamento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, referência no tratamento de doenças infectocontagiosas, apresentando boa evolução do quadro clínico”, informou a secretaria.

As autoridades de saúde estão implementando medidas rigorosas de vigilância e controle para monitorar a situação. A Secretaria Estadual da Saúde tem reforçado a importância de protocolos de testagem e acompanhamento em todas as unidades de saúde para garantir uma resposta eficaz à doença.
A paciente diagnosticada, que teve contato com um familiar vindo de uma região endêmica, está sob cuidados médicos em isolamento, com evolução positiva do quadro clínico. As autoridades continuam a rastrear possíveis contatos para prevenir a disseminação do vírus.
Quais são as medidas preventivas contra o vírus?
Para prevenir a transmissão da Mpox, é crucial adotar práticas de higiene e evitar o contato próximo com pessoas infectadas. Algumas das principais recomendações incluem:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou usar álcool em gel.
- Evitar compartilhar objetos pessoais, como toalhas, roupas de cama e utensílios.
- Manter distância de pessoas que apresentem sintomas suspeitos, como lesões na pele.
- Isolar-se imediatamente em caso de suspeita ou confirmação da doença.
Essas medidas são fundamentais para conter a propagação do vírus e proteger a saúde da população. Em caso de suspeita de infecção, é essencial procurar atendimento médico para diagnóstico e tratamento adequados.
Por que a Mpox é considerada uma emergência global?
A classificação da Mpox como uma emergência global se deve ao seu potencial de disseminação rápida e ao impacto na saúde pública. O aumento de casos fora das áreas tradicionalmente afetadas indica que o vírus pode se espalhar facilmente em um mundo interconectado. A mobilidade internacional e o contato próximo em comunidades densamente povoadas são fatores que contribuem para essa preocupação.
Para enfrentar esse desafio, a cooperação internacional e a troca de informações entre países são essenciais. As autoridades de saúde em todo o mundo estão trabalhando juntas para monitorar a situação, desenvolver estratégias de controle e garantir que a população esteja informada sobre as medidas preventivas necessárias.