Nos últimos anos, tem-se observado um aumento significativo no número de pessoas que optam por reverter preenchimentos faciais. Este fenômeno é uma resposta à era de excessos no uso de injetáveis, que prometiam juventude eterna, mas muitas vezes resultavam em distorções estéticas indesejadas. A busca por uma aparência mais natural tem levado muitos a reconsiderar suas escolhas estéticas.
Scheila Carvalho, ex-integrante da banda É o Tchan, é um exemplo notável desse movimento. Recentemente, ela compartilhou com seus seguidores a decisão de remover seus preenchimentos faciais, afirmando seu desejo de retornar à beleza natural. Essa tendência reflete uma mudança mais ampla na percepção pública sobre os riscos e benefícios dos procedimentos estéticos.
Por que as pessoas estão revertendo preenchimentos?
A reversão de preenchimentos faciais é realizada principalmente através da hialuronidase, uma enzima que dissolve o ácido hialurônico, componente comum nos preenchimentos. Essa prática tem se tornado popular não apenas para corrigir exageros estéticos, mas também para lidar com complicações como obstruções vasculares e efeitos indesejados, como o acúmulo de fluido e a limitação da função muscular.
Os especialistas destacam que o uso excessivo de preenchimentos pode levar a um fenômeno conhecido como “fadiga de preenchedor”. Este termo descreve a necessidade crescente de preenchimentos para manter a aparência desejada, o que pode resultar em um efeito de envelhecimento a longo prazo. Além disso, o uso irresponsável pode causar estiramento permanente dos tecidos moles.
Quais são os riscos associados ao uso excessivo de preenchimentos?
O uso inadequado de preenchimentos pode levar a uma série de problemas estéticos e de saúde. Entre os riscos estão a obstrução do canal linfático, o que pode causar inchaço e acúmulo de fluidos, e a distorção das expressões faciais devido à função muscular limitada. Além disso, há o risco de que os preenchimentos migrem ou causem irregularidades na pele.
Especialistas alertam que muitos pacientes têm expectativas irreais sobre a durabilidade dos preenchimentos. Estudos recentes indicam que o ácido hialurônico pode durar mais do que o esperado, levando a uma aplicação excessiva e desnecessária. A percepção de que o preenchimento desaparece em seis meses é um mito, e a reabsorção completa pelo organismo pode levar anos.
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Como escolher o profissional certo para procedimentos estéticos?
A escolha de um profissional qualificado é crucial para evitar complicações e alcançar resultados satisfatórios. É importante verificar a certificação, o conhecimento anatômico e a experiência do profissional. Além disso, é essencial que o profissional tenha uma abordagem ética e esteja disposto a dizer “não” quando um procedimento não for indicado.
Adotar uma mentalidade de “menos é mais” pode ser benéfico. Desconfie de promessas de resultados milagrosos e tratamentos que parecem bons demais para ser verdade. A segurança e a naturalidade devem ser prioridades ao considerar procedimentos estéticos.
Quais alternativas aos preenchimentos faciais estão disponíveis?
Para aqueles que buscam alternativas aos preenchimentos faciais, existem outras opções que podem ajudar a melhorar a aparência da pele sem os riscos associados aos injetáveis. O uso de bioestimuladores, como o Radiesse, pode promover a produção de colágeno e melhorar a firmeza da pele. Técnicas como o ultrassom microfocado também podem ser eficazes para melhorar a elasticidade da pele.
Essas alternativas oferecem uma abordagem mais natural e menos invasiva para o rejuvenescimento facial, permitindo que os pacientes alcancem resultados desejados sem comprometer a saúde ou a aparência natural.