O Bolsa Família, um dos principais programas sociais do Brasil, continua a desempenhar um papel crucial no apoio às famílias de baixa renda em 2025. Em fevereiro deste ano, os pagamentos começaram no dia 17, com um cronograma que se estende até o dia 28. Este calendário é organizado de acordo com o Número de Identificação Social (NIS) dos beneficiários, começando com aqueles cujo NIS termina em 1 e finalizando com o NIS de final 0.
Além do benefício regular, alguns beneficiários também recebem o auxílio-gás, uma ajuda adicional destinada a mitigar o impacto do preço do gás de cozinha no orçamento familiar. Este auxílio é pago em meses pares e corresponde a 100% do valor médio nacional do botijão de gás de 13kg, conforme divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Quais são os benefícios do Bolsa Família?
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O Bolsa Família oferece um benefício mínimo de R$ 600 por família, com acréscimos possíveis dependendo da composição familiar. Por exemplo, o Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até 6 meses de idade, garantindo a alimentação adequada da criança. Famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos recebem um adicional de R$ 50, enquanto aquelas com crianças de até 6 anos recebem um acréscimo de R$ 150.
Esses valores são fundamentais para assegurar que as famílias tenham condições mínimas de subsistência, promovendo a segurança alimentar e o desenvolvimento infantil. O auxílio-gás, por sua vez, é uma medida complementar que visa aliviar o custo do gás de cozinha, essencial para a preparação de alimentos.
Quem pode receber o Bolsa Família?
Para ser elegível ao Bolsa Família, a renda mensal por pessoa da família deve ser de até R$ 218. Este cálculo é feito somando-se a renda total da família e dividindo pelo número de integrantes. Se o resultado for inferior a R$ 218, a família pode se inscrever no programa. Além disso, os beneficiários devem cumprir algumas condições, como manter crianças e adolescentes na escola, realizar acompanhamento pré-natal no caso de gestantes e manter as carteiras de vacinação atualizadas.
Por exemplo, em uma família onde um membro recebe um salário mínimo de R$ 1.518 e há sete pessoas, a renda per capita é de R$ 216,85. Como este valor está abaixo do limite estabelecido, a família tem direito ao benefício.
Como se inscrever e sacar o Bolsa Família?
Para se inscrever no Bolsa Família, é necessário estar registrado no Cadastro Único (CadÚnico), que é a porta de entrada para diversos programas sociais do governo federal. A inscrição no CadÚnico pode ser feita nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) das prefeituras. No entanto, estar cadastrado não garante automaticamente a entrada no Bolsa Família, pois a inscrição precisa ser avaliada.
Os beneficiários podem acessar os valores do Bolsa Família através do aplicativo Caixa Tem, que permite movimentar o dinheiro sem a necessidade de ir a uma agência da Caixa Econômica Federal. Além disso, é possível utilizar o cartão virtual do Caixa Tem para realizar compras em estabelecimentos comerciais e saques em terminais de autoatendimento, casas lotéricas e correspondentes bancários.
Qual é o impacto do Bolsa Família na sociedade?
O Bolsa Família tem um impacto significativo na redução da pobreza e na promoção da inclusão social no Brasil. Ao fornecer assistência financeira direta às famílias mais vulneráveis, o programa ajuda a garantir que as necessidades básicas sejam atendidas, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento humano. Além disso, ao exigir a frequência escolar e a vacinação, o programa incentiva práticas que promovem a educação e a saúde, preparando as futuras gerações para um futuro mais promissor.