Polícia efetuou a prisão do homem por não ter socorrido a mulher durante o parto. Foto: Reprodução/redes sociais.
Na noite de quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025, um homem foi preso em Muriaé, cidade localizada a 161 quilômetros de Juiz de Fora, por omissão de socorro a uma mulher grávida. O caso ocorreu quando a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) foi acionada pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMMG) para atender uma gestante em trabalho de parto.
Ao chegarem ao local, os bombeiros encontraram a mãe visivelmente debilitada ao lado de sua recém-nascida, que estava sobre um sofá. O companheiro da gestante, no entanto, mostrava-se agressivo e indiferente à situação, gritando e desdenhando da criança, além de tentar impedir o socorro prestado pela equipe de resgate.
Como os bombeiros agiram após o parto?
Durante o atendimento, os bombeiros perceberam que a recém-nascida estava em uma situação crítica, com o cordão umbilical enrolado no pescoço e em parada cardiorrespiratória. Imediatamente, a equipe iniciou manobras de ressuscitação, conseguindo restabelecer os sinais vitais da bebê. A ação rápida e eficiente dos bombeiros foi crucial para salvar a vida da criança.
Após estabilizar a mãe e a filha, ambas foram transportadas para o Hospital São Paulo, onde receberam os cuidados médicos necessários. O homem, por sua vez, foi detido pela polícia por omissão de socorro, uma vez que sua atitude poderia ter colocado em risco a vida da gestante e da recém-nascida.
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O que diz a lei sobre omissão de socorro?
A omissão de socorro é considerada crime no Brasil, conforme previsto no Código Penal. De acordo com a legislação, deixar de prestar assistência a alguém em situação de perigo iminente, sem justa causa, pode resultar em detenção e multa. A atitude do homem, ao tentar impedir o socorro, configurou-se como uma violação clara dessa norma.
Casos como este destacam a importância do atendimento rápido e eficaz em situações de emergência médica. A atuação imediata dos bombeiros foi essencial para garantir a sobrevivência da recém-nascida e a segurança da mãe. A prontidão e o profissionalismo das equipes de resgate são fundamentais para lidar com situações críticas e salvar vidas.