O aumento do salário mínimo no Brasil, de R$ 1.412 para R$ 1.518, impactou diretamente a capacidade de pagamento dos beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que utilizam o crédito consignado. Este incremento elevou a margem consignável, que é a parte do benefício que pode ser comprometida com o pagamento de parcelas de empréstimos. Assim, a margem para essa modalidade passou a ser de R$ 531,30 mensais, significando um acréscimo de R$ 37,10 na capacidade de pagamento dos beneficiários.
Considerando que, em julho de 2024, havia aproximadamente 45 milhões de contratos ativos de crédito consignado, essa mudança no salário mínimo proporciona uma nova dinâmica para o cenário econômico dos aposentados e pensionistas que optam por essa forma de crédito. Este ajuste traduz-se em uma maior flexibilidade para quem depende dessa fonte de financiamento.
Quais são as novas taxas de juros para o crédito consignado?
O crédito consignado do INSS sofreu uma alteração no teto das taxas de juros, que agora é de 1,80% ao mês para empréstimos com desconto em folha de pagamento. Anteriormente, essa taxa era de 1,66%. Além disso, para operações de cartão de crédito consignado, a taxa máxima continua sendo 2,46% ao mês. Essa adequação nas taxas ocorre em um contexto de mudança na taxa Selic, que subiu de 10,50% para 12,25% ao ano, refletindo também nas projeções para o futuro.
O ambiente de crédito consignado é regulado para ser mais atrativo e seguro aos beneficiários. O controle das taxas permite que empréstimos representem uma alternativa menos onerosa se comparado a outras modalidades de crédito tradicionalmente mais caras.
Quais regras foram introduzidas para o consignado em 2025?
Em 2025, algumas regras do empréstimo consignado mudaram, principalmente para proteger os aposentados e pensionistas. Agora, quem acabou de começar a receber o benefício do INSS só pode fazer empréstimo consignado com o banco onde recebe o pagamento por um período de 90 dias. Essa medida visa evitar que as pessoas se endividem demais logo no início.
Depois desses 90 dias, o aposentado ou pensionista pode escolher outro banco para fazer o empréstimo. Além disso, o valor máximo que pode ser emprestado também mudou, para evitar que as pessoas comprometam uma parte muito grande da sua renda com as parcelas.
Essas novas regras foram feitas para garantir que o aposentado ou pensionista tenha mais segurança e possa usar o empréstimo de forma consciente.