No Brasil, o Microempreendedor Individual (MEI) facilita a formalização de pequenos negócios. No entanto, a cada ano, há atualizações nas regras e nas categorias profissionais permitidas para essa modalidade. Em 2025, diversas profissões foram excluídas dessa categoria, exigindo que muitos empreendedores ajustem seu status legal.
Este artigo aborda as profissões que perderam a elegibilidade para o MEI em 2025 e os passos que devem ser seguidos por esses profissionais para se adequarem às novas regulamentações e evitarem contratempos legais.
Profissões excluídas do MEI em 2025
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Historicamente, profissões que exigem registro em conselhos profissionais específicos, como medicina e direito, sempre foram excluídas do MEI. Em 2025, a lista de exclusões foi ampliada, e novas ocupações foram acrescentadas, impactando microempreendedores dessas áreas.
- Profissionais de alinhamento e balanceamento de pneus
- Aplicadores agrícolas
- Arquivistas
- Coletadores de resíduos perigosos
- Comerciantes de fogos de artifício e GLP
- Vendedores de medicamentos veterinários
- Produtores de fraldas descartáveis
- Contadores e técnicos em contabilidade
- Profissionais de dedetização
- Fabricantes de produtos de higiene
- Operadores de marketing direto
Procedimentos para desenquadramento no portal do empreendedor
Empreendedores cujas profissões foram excluídas devem realizar o desenquadramento através do Portal do Empreendedor. Esse processo é crucial para assegurar que o negócio continue operando legalmente. A partir do portal, deve-se buscar a opção correspondente e seguir o passo a passo indicado.
O desenquadramento permite que o negócio seja registrado sob outra forma jurídica apropriada, como uma Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), conforme o faturamento anual e a estrutura do empreendimento.
Consequências de não realizar o desenquadramento
Ignorar a necessidade de desenquadramento pode trazer sanções financeiras ao empreendedor, incluindo multas significativas. Além disso, a empresa pode enfrentar dificuldades operacionais, como a impossibilidade de gerar notas fiscais, o que pode prejudicar relações comerciais.
Portanto, é fundamental que os proprietários de negócios afetados se adaptem prontamente às novas exigências. Acompanhar as mudanças legais no MEI e ajustar o status do negócio garante o cumprimento das obrigações fiscais e a continuidade regular das operações.