Recentemente, a marca britânica de cosméticos The Body Shop anunciou seu fechamento no Brasil. Este comunicado foi feito através das redes sociais, onde expressaram gratidão pela década de atividades no país. A decisão marca o encerramento de operações físicas e virtuais, com o site funcionando apenas até o fim dos estoques atuais.
Com ao menos 20 pontos de venda apenas na Grande São Paulo, fica claro que a saída da marca deixará um impacto significativo no mercado brasileiro de cosméticos. A empresa, originalmente britânica, é conhecida por sua postura ética, como a oposição a testes em animais, que ajudou a ganhar popularidade ao longo dos anos.
Por que The Body Shop deixou o Brasil?
A história recente da The Body Shop envolve diversas transações empresariais. Inicialmente adquirida pela gigante francesa L’Oréal em 2006, foi posteriormente comprada pela brasileira Natura em 2017. No entanto, em novembro de 2023, a marca foi vendida para a firma de private equity Aurelius por 207 milhões de libras esterlinas.
Em 2024, entrou em um processo de insolvência no Reino Unido, sendo comprada pela Aurea Holding. As operações no Brasil eram geridas pela Natura através de franquias, mas o contrato de licenciamento chegou ao fim sem renovação, resultando no encerramento das atividades no país.
Qual o impacto global nas operações da The Body Shop?
The Body Shop tem enfrentado desafios globais nos últimos anos. Parte das operações foi encerrada em países como Canadá, Estados Unidos e França, indicando uma reestruturação significativa. Essa mudança evidencia as dificuldades enfrentadas pelo setor, exigindo adaptação em meio a um mercado de cosméticos competitivo e em constante evolução.
O Aurea Holding agora é o controlador da marca globalmente, com as decisões futuras sobre operações sendo centralizadas por eles. O desligamento das operações brasileiras reflete uma tentativa de ajuste à nova estratégia global, apesar da popularidade da marca.
O futuro da The Body Shop no Brasil?
Embora as lojas físicas estejam se preparando para fechar, os consumidores ainda buscam alternativas para adquirir produtos da marca. A decisão sobre uma possível reentrada no mercado brasileiro dependerá das escolhas estratégicas do Aurea Holding. Isso cria um cenário de incerteza quanto ao retorno da marca ao país.
Com o fim das operações, os colaboradores, franqueados e consumidores devem ser respeitados e considerados durante todo o processo de transição. Será uma jornada observada de perto por muitos no mercado, especialmente considerando o impacto de uma marca que foi um nome reconhecido no setor de beleza ética.