A relação comercial entre Brasil e Estados Unidos nunca esteve tão diversificada. Em 2023, 1.522 municípios brasileiros exportaram para o mercado americano, totalizando um impressionante portfólio de 5.035 produtos diferentes. O volume financeiro atingiu US$ 40,3 bilhões, consolidando os EUA como um dos principais parceiros comerciais do Brasil, ainda que atrás da China em valores absolutos.
Mas quais cidades se destacam nesse cenário e quais são os produtos mais exportados? Confira os detalhes dessa explosiva diversificação das exportações brasileiras.
Rio de Janeiro e São José dos Campos: Quem lidera o ranking?
Duas cidades brasileiras dominam as exportações para os Estados Unidos, cada uma em um setor estratégico:
- Rio de Janeiro lidera o ranking, exportando US$ 4,9 bilhões apenas em 2023, impulsionado principalmente pela venda de produtos petrolíferos. No total, o estado movimentou US$ 25,8 bilhões em exportações.
- São José dos Campos (SP) ocupa a segunda posição, com US$ 1,7 bilhão em exportações, grande parte atribuída ao setor aeroespacial, especialmente por meio da Embraer, que mantém forte presença no mercado americano.
Quais outras cidades fortalecem esse comércio?
Além das capitais, diversas cidades impulsionam a economia brasileira com exportações estratégicas para os EUA:
- Duque de Caxias (RJ): Forte no setor de petróleo.
- Piracicaba (SP): Reconhecida pela exportação de maquinário pesado, com a Caterpillar liderando as vendas de bulldozers.
- Outras cidades-chave: Municípios de diferentes estados exportam desde produtos agrícolas até manufaturados, contribuindo para a diversidade da pauta comercial.
Como essa diversificação impacta a economia brasileira?
A ampliação do número de cidades exportadoras gera efeitos positivos para o Brasil:
Crescimento econômico local: Municípios exportadores se tornam polos de desenvolvimento, atraindo investimentos e infraestrutura.
Geração de empregos: O aumento da demanda por produtos exportáveis fortalece indústrias e o setor agrícola, ampliando oportunidades de trabalho.
Menos dependência da China: A diversificação de mercados reduz riscos comerciais e fortalece a posição brasileira no cenário global.
A estratégia comercial do Brasil com os Estados Unidos não apenas aumenta os lucros do país, mas também fortalece economias regionais, gera empregos e impulsiona setores estratégicos como petróleo, aviação e manufatura. Com cada vez mais cidades entrando na lista de exportadoras, o Brasil consolida sua presença no mercado americano e se posiciona como um parceiro global ainda mais competitivo.
