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Neste sábado (25/1), o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado para atender um ataque de abelhas a pedestres na 214 Sul. Três vítimas, em estado grave, receberam atendimento médico especializado e foram rapidamente encaminhadas para hospitais.
Relatos indicam que a presença da colmeia em uma árvore próxima à passagem subterrânea foi a fonte do ataque. A agitação das abelhas, somada à movimentação dos pedestres, criou uma situação caótica, exigindo uma intervenção rápida das autoridades competentes. Essa circunstância leva à reflexão sobre como prevenir e lidar de maneira eficaz com enxames em áreas urbanas.
Relato das vítimas
Uma das vítimas, uma mulher de 35 anos, foi atingida por várias ferroadas no corpo e relatava dor intensa, além de mal-estar generalizado. Ela recebeu atendimento dos socorristas do CBMDF e foi encaminhada, consciente e orientada, ao Hospital Regional do Guará (HRGu).
Outra vítima, uma mulher de 40 anos, também sofreu diversas ferroadas pelo corpo, relatando dores intensas e episódios de vômitos. Ela foi transportada, consciente e orientada, ao mesmo hospital.
Uma jovem, que apresentava sintomas de mal-estar e dores pelo corpo, também foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada, consciente e orientada, ao HRGu.
O ataque foi na tarde desta terça-feira (29) na quadra 209 da Asa Sul. As vítimas tiveram de ser levadas para o hospital por conta das picadas. À noite a equipe do corpo dos bombeiros voltou ao local para retirar o enxame.#recordtvbrasilia #jornalismo #noticia#abelhas pic.twitter.com/biUnHvB3bV
— Record Brasília (@recordtvbsb) November 29, 2022
O que causa ataques de abelhas?
Embora as abelhas desempenhem um papel vital no ecossistema como polinizadoras, elas podem se tornar agressivas quando se sentem ameaçadas. O ruído, as vibrações ou mesmo a proximidade excessiva podem desencadear uma reação defensiva. Nessas situações, as abelhas operárias têm a tarefa de proteger a colmeia, atacando qualquer intruso potencial.
Nem todos os enxames comportam-se de maneira agressiva, mas ataques podem ser mais frequentes em certas épocas do ano, especialmente quando as colmeias estão em locais de movimentação humana intensa. Compreender esses padrões e saber como agir pode salvar vidas e evitar danos desnecessários.
Como proceder em caso de ataque de abelhas?
Durante um ataque de abelhas, a primeira recomendação é manter a calma e procurar refúgio em um local fechado, como um carro ou edifício. Não tente afastar as abelhas com os braços, pois isso pode aumentar a agitação delas. Se houver alguém próximo que precise de ajuda, leve-a para uma área segura o mais rápido possível.
- Procure proteção em espaços fechados.
- Evite movimentos bruscos ou gritos próximos às colmeias.
- Em caso de várias ferroadas, procure assistência médica imediatamente.
- Após o ataque, informe as autoridades competentes para que tomem providências.
Mesmo após um ataque, é crucial alertar o Corpo de Bombeiros ou o serviço de controle de pragas para que o enxame seja manejado com segurança. Isso previne futuros acidentes e protege tanto a população quanto as abelhas, que são essenciais para o equilíbrio ambiental.
Quais medidas podem ser tomadas para prevenir ataques?
A prevenção começa com a conscientização sobre o comportamento das abelhas e o monitoramento de suas atividades em áreas urbanas. Autoridades locais podem adotar medidas específicas para reduzir riscos, como inspeções regulares e remoção de colmeias em locais de grande circulação.
- Realizar inspeções frequentes em áreas arborizadas e construções
- Promover a educação da comunidade sobre como agir em situações de risco
- Colaborar com apicultores para realocar colmeias fora do perímetro urbano
A combinação de educação pública e resposta rápida a incidentes pode ajudar a minimizar a interação com enxames agressivos, mantendo um balanço saudável entre a preservação das abelhas e a segurança humana.
Por que é importante proteger as abelhas?
Embora ataques possam ser perigosos, é vital ressaltar que as abelhas são pilares do ecossistema terrestre. Elas são responsáveis pela polinização de cerca de 75% das plantas produtoras de alimentos, o que as torna indispensáveis para a biodiversidade e a segurança alimentar global.
Medidas coerentes de proteção, aliadas à educação ambiental, podem garantir que esses insetos continuem a desempenhar seu papel crucial, enquanto a população se mantém informada e segura em casos de possíveis interações indesejadas.