Imagem: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil.
O Brasil se despede de Geraldo Quintão neste sábado (28), um dedicado servidor público que ocupou posições de destaque ao longo de sua carreira. Sua morte, na última sexta-feira (27), aos 89 anos, foi confirmada pela Advocacia Geral da União (AGU), instituição para a qual Quintão trabalhou com afinco durante muitos anos. Embora a causa do falecimento não tenha sido divulgada, sua contribuição para o serviço público, em especial na advocacia e defesa, é objeto de grande reconhecimento.
Quintão iniciou sua jornada na AGU em julho de 1993, após ser indicado pelo então presidente Itamar Franco. Durante sua gestão, que se estendeu por quase sete anos, ocupou o cargo de advogado-geral da União, permanecendo até o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso. Posteriormente, foi sucedido por Gilmar Mendes, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal. Além da AGU, sua liderança também se estendeu ao Ministério da Defesa nos últimos anos do governo FHC.
Qual foi a contribuição de Geraldo Quintão para a Advocacia Geral da União?
Durante seu tempo à frente da AGU, Geraldo Quintão desempenhou um papel crucial na consolidação da instituição como uma peça fundamental na defesa do Estado e da sociedade brasileira. Sua abordagem foi sempre guiada por princípios sólidos de ética, justiça e responsabilidade. Sob sua liderança, a AGU ganhou força e se estabeleceu como uma referência na advocacia pública, assegurando o cumprimento das leis e a proteção dos interesses públicos.
O atual AGU, Jorge Messias, emitiu uma nota de pesar destacando o legado deixado por Quintão. Messias ressaltou a dedicação do ex-AGU à advocacia pública no Brasil e seu compromisso com o bem público. Quintão é lembrado por sua competência e pela forma como seu trabalho impactou positivamente a AGU e os parâmetros de defesa jurídica estatal.
Impacto no Ministério da Defesa
Além de sua marcante atuação na AGU, Quintão também desempenhou um papel influente no Ministério da Defesa. Durante sua gestão, ele promoveu o diálogo, mantendo um equilíbrio fundamental para a defesa dos valores democráticos e a busca pelo bem comum. Sua atuação no ministério foi caracterizada por um esforço constante para garantir a estabilidade institucional do país, sempre com foco no equilíbrio e no diálogo como ferramentas cruciais.
Seu modelo de liderança no Ministério da Defesa deixou ensinamentos que continuam a inspirar as futuras gerações de advogados públicos e aqueles que aspiram a cargos de liderança no setor público. A quase uma década à frente dessas instituições demonstra o comprometimento de Quintão com a missão de servir ao país.
Legado inspirador
O legado de Geraldo Quintão é marcado por seu empenho em fortalecer a institucionalidade e os valores democráticos no Brasil. Sua capacidade de liderança se refletiu tanto na AGU quanto no Ministério da Defesa, onde sempre buscou promover o bem comum e a justiça. Sua trajetória serve de inspiração para muitos que acreditam no poder de um serviço público eficaz e ético.
Quintão deixa um exemplo de integridade e dedicação, lembrando a todos da importância da defesa dos interesses coletivos e da responsabilidade no exercício de funções públicas. Sua memória perdurará como uma referência na história da advocacia pública brasileira, motivando futuras gerações a seguir seu exemplo.