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Um asteroide de pequenas dimensões, com aproximadamente oito metros de diâmetro, foi recentemente identificado por astrônomos. Este corpo celeste, batizado de A11gr7A, está sendo monitorado pelo projeto Atlas, sediado no Havaí. A descoberta ocorreu na última quinta-feira, em 26 de dezembro de 2024, e ganhou atenção devido à sua proximidade com a Terra e a trajetória orbital que mantém ao redor do Sol.
Embora seu trajeto seja próximo o suficiente para suscitar interesse, o A11gr7A está distante do solo terrestre, transitando nas proximidades da zona de satélites artificiais. Esses satélites são engenhos humanos que orbitam nosso planeta e desempenham funções vitais, como comunicação, previsão do tempo e monitoramento ambiental. A apreensão inicial deu lugar a uma postura mais cautelosa, onde a possibilidade de impacto é considerada remota.
O que dizem os especialistas?
Segundo Marcelo De Cicco, coordenador do projeto Exoss, uma iniciativa apoiada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil, a localização do asteroide, em termos astronômicos, é bastante próxima à Terra. No entanto, ele tranquiliza que o risco de invasão da atmosfera terrestre é baixo, dissipando receios sobre possíveis consequências catastróficas.
No improvável cenário de o asteroide cruzar a atmosfera do planeta, é esperado que ele se evapore ou se fragmente em pedaços menores. De Cicco explica que esses fragmentos, chamados de meteoritos, não ocasionariam danos significativos, uma vez que se desintegrariam ainda no ar.
Como são monitorados os asteroides próximos à Terra?
A observação e o monitoramento de asteroides são fundamentais para a segurança do nosso planeta. Tecnologia avançada e telescópios poderosos são empregados para rastrear objetos espaciais que se aproximam da Terra. Projetos como o Atlas desempenham um papel crucial nesse contexto, mapeando e analisando a trajetória desses corpos celestes regularmente.
Os dados coletados permitem aos cientistas preverem com precisão as órbitas de asteroides e determinar a probabilidade de impactos futuros. Assim, medidas preventivas podem ser tomadas, caso necessário. Essa vigilância constante é um exemplo de como a ciência não apenas desvenda os mistérios do cosmos, mas também protege nosso cotidiano.
Afinal, qual o impacto disso?
Embora o A11gr7A não represente uma ameaça iminente, a detecção de asteroides próximos à Terra reforça a importância de estratégias de monitoramento contínuo. O estudo desses objetos fornece informações valiosas sobre a formação e o comportamento de corpos celestes, além de contribuir para a compreensão do sistema solar.
Mantendo a vigilância e utilizando constantemente a ciência em nosso favor, as instituições mundiais de pesquisa asseguram que estamos preparados para qualquer eventualidade vinda do espaço. A presença de novos asteroides serve como um lembrete das complexidades e maravilhas do universo que ainda nos cercam.