Na noite de quarta-feira (13), um incidente perturbador ocorreu em Brasília, quando Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, detonou explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). A cena chocou a capital e desencadeou uma série de investigações. Detalhes recentes revelam novas imagens que mostram como Wanderley comprou materiais explosivos, aumentando a pressão para entender suas motivações e métodos.
As investigações destacam compras de fogos de artifício feitas em Ceilândia, no Distrito Federal. Nos dias 5 e 6 de novembro, Wanderley gastou um total de R$ 1.500 em uma loja local. O pagamento foi registrado como débito, e a loja, com atividades regulares, foi central para as investigações. O proprietário da loja cooperou prontamente com a polícia, reconhecendo Wanderley e fornecendo informações cruciais.
➡️ Homem-bomba gastou R$ 1,5 mil em fogos antes de atentado no DF
— Metrópoles (@Metropoles) November 15, 2024
Francisco alterou os fogos de artifício para aumentar seu potencial explosivo, sugerindo que o atentado foi cuidadosamente planejado pic.twitter.com/wSKZYxfNCB
Como Francisco Wanderley Luiz preparou os explosivos?
De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal, Wanderley transformou os fogos de artifício adquiridos para aumentar o potencial de explosão. Compras incluíam tubo de PVC, utilizado possivelmente para criar invólucros mais potentes para os explosivos. Essa modificação caseira foi um aspecto crucial das investigações, levando as autoridades a considerarem a intencionalidade e o planejamento por trás do atentado.
Como a Polícia Federal atuou no caso ocorrido em frente ao STF?
O papel da Polícia Federal (PF) neste caso foi significativo, especialmente na análise de provas digitais. A PF, através de sua Divisão Anti-terrorismo, focou na extração de dados do celular de Wanderley, encontrado em um trailer próximo ao local do incidente. Esse dispositivo está sendo periciado no Instituto Nacional de Criminalística, e as informações contidas nele são consideradas vitais para compreender o contexto completo do atentado.
Quais informações a investigação já desvendou?
O que se sabe até o momento:
- Identificação do autor: O autor dos atentados foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, um homem de 59 anos, natural de Santa Catarina.
- Motivação: As investigações preliminares indicam que Francisco Wanderley Luiz possuía motivação ideológica e política, com fortes inclinações extremistas. Ele havia manifestado publicamente suas intenções de realizar um atentado.
- Preparo: O autor preparou os explosivos artesanalmente e os transportou até Brasília. Ele alugou um imóvel na capital federal e armazenou parte do material explosivo no local.
- Vítimas: Francisco Wanderley Luiz morreu em decorrência das explosões próximas ao STF. Não houve outras vítimas fatais ou feridos graves.
- Ameaças: Antes dos atentados, Francisco Wanderley Luiz fez diversas publicações em redes sociais com ameaças às instituições democráticas e a autoridades.
- Ligações: As autoridades investigam se o autor tinha alguma ligação com grupos ou se agiu sozinho.
A compreensão desse evento revela não apenas o lado técnico das investigações, mas também um esforço coordenado entre diversas instituições para garantir a segurança pública. Com o avanço dos trabalhos investigativos, espera-se elucidar motivações concretas e prevenir futuras ameaças. A sociedade aguarda atentos às revelações e medidas que garantam a integridade do cenário institucional brasileiro.