No último domingo (6/10), os brasileiros foram às urnas para as eleições municipais, e muitos candidatos famosos estiveram no centro das atenções. Entre celebridades, ex-atletas e influenciadores, a busca por cargos públicos foi intensa, mas nem todos conseguiram alcançar seus objetivos.
José Luiz Datena, apresentador de televisão, tentou disputar a Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, mas não obteve sucesso. Com apenas 112.344 votos, ficou muito atrás do vereador mais votado da cidade. Enquanto isso, a ex-BBB Mara Viana tentou a sorte como vice-prefeita em uma chapa do PSDB, mas também não foi eleita, obtendo apenas 12.031 votos.
Quem Foram os Famosos Eleitos nas Eleições 2024?
Apesar de muitas derrotas, alguns famosos conseguiram garantir uma cadeira no cenário político. Thammy Miranda, filho da cantora Gretchen, foi um desses vencedores, sendo reeleito vereador em São Paulo com 50.234 votos. Essa conquista superou sua votação anterior em 2020, quando obteve 43.297 votos.
Outro nome conhecido que teve sucesso foi Alexandre Frota, ator e agora vereador em Cotia (SP) pelo PDT. Frota conquistou uma vaga por média, garantindo 2.893 votos. Já a influenciadora Zoe Martinez, conhecida por suas opiniões políticas, também foi eleita vereadora em São Paulo, com 60.272 votos, ficando em 13º lugar entre os mais votados.
Por que muitos famosos se candidatam?
A participação de celebridades nas eleições não é nova no Brasil. Famosos muitas vezes usam sua popularidade como plataforma para alcançar cargos eletivos, sejam eles de vereador, prefeito ou vice-prefeito. Porém, essa estratégia nem sempre garante sucesso, como mostram os casos de Datena e Mara Viana.
Candidatar-se é uma maneira de usar a influência para causar impacto social e político. Mas não basta ter nome conhecido: a população avalia propostas e históricos, o que pode explicar por que alguns não conseguiram êxito nas urnas.
Quais as expectativas para os suplentes?
Embora não tenham sido eleitos, alguns famosos ficaram como suplentes, como Zilu Camargo e Babu Santana. Esse status os coloca em posição de substituir os eleitos em casos de licenças ou renúncias. A experiência como suplente pode permitir que eles continuem a interessar-se e preparar-se para futuras candidaturas. O papel do suplente é essencial na política brasileira, pois oferece uma segunda chance a muitos candidatos.
Suplentes podem assumir temporariamente ou até permanentemente em ausências prolongadas, como licenças ou outros imprevistos, mantendo seu envolvimento ativo na política.
Se candidatar não é sinônimo de ser eleito. Mesmo com visibilidade, um famoso precisa enfrentar barreiras comuns na política, inclusive propostas consistentes e o convencimento do eleitorado. A campanha competitiva exige preparação e adaptação às demandas locais.