O caso de assassinato envolvendo Gisele Beatriz Dias, acusada de matar suas filhas gêmeas de seis anos, atraiu a atenção pública devido às suas circunstâncias incomuns. O episódio aconteceu na cidade de Igrejinha, no Rio Grande do Sul, a cerca de 90 quilômetros de Porto Alegre. As investigações apontam para um cenário trágico, que envolve falsas denúncias e suspeitas de envenenamento.
Em meio a desdobramentos chocantes, surgiram informações sobre a acusação de Gisele contra o pai das crianças. Ela teria alegado que o pai havia abusado sexualmente das meninas. No entanto, essa denúncia foi arquivada após investigações comprovarem que as crianças foram induzidas a confirmar os abusos e que isso teria sido uma estratégia da mãe durante uma disputa de guarda.
Quais foram os indícios de conduta perversa?
O comportamento de Gisele Dias foi descrito como “perverso” por testemunhas e registrado em depoimentos prestados à polícia. Uma das filhas do casal, que já havia convivido com a mãe, mencionou atitudes que a faziam acreditar que Gisele pudesse ser capaz de prejudicar as meninas. Entre essas atitudes, constava o ato de misturar medicamentos na comida do pai para mantê-lo inconsciente em situações de descontentamento.
O que se sabe sobre o envenenamento dos gatos?
Antes das mortes das crianças, três gatos da família foram encontrados mortos em circunstâncias misteriosas, levantando a possibilidade de envenenamento. Os animais eram conhecidos por não saírem à rua, o que descartava acidentes externos. Este fato colaborou com a hipótese de que suas mortes poderiam estar relacionadas a um planejamento premeditado de ataques futuros às crianças.
Como ocorreram as mortes das gêmeas?
As mortes de Manoela e Antônia Pereira, ocorridas em 7 e 15 de outubro, chamaram a atenção pela similaridade. Ambas as meninas passaram mal durante o sono, resultando em paradas cardiorrespiratórias. Apesar das tentativas de salvá-las, nenhuma resistiu. A ausência de problemas de saúde significativos nas crianças provocou dúvidas imediatas nas autoridades, levando à investigação criminal e à prisão de Gisele sob suspeita de envenenamento.
As investigações forenses desempenham um papel crucial na elucidação deste caso. Até o momento, não foram identificados sinais visíveis de violência nos corpos das crianças, o que reforça a necessidade de exames mais aprofundados para determinar as causas exatas das mortes. O Instituto-Geral de Perícias está encarregado de realizar estas análises, cujos resultados são esperados ansiosamente para lançar mais luz sobre os eventos.