No último final de semana, as redes sociais foram inundadas por vídeos e fotos do extravagante aniversário de 15 anos de Valentina Cabral, filha de renomeados empresários de Brasília. O evento, que se tornou viral, reuniu 670 convidados e teve um custo astronômico de mais de R$ 2,5 milhões. A festa ocorreu na sexta-feira, 11, e destacou-se pela presença do cantor Gusttavo Lima, cuja apresentação custou R$ 1,1 milhão.
Em meio à celebração do aniversário, Gusttavo Lima encontra-se no centro de outra polêmica. O cantor foi mencionado na Operação Integration, um inquérito que explora possíveis esquemas de lavagem de dinheiro e associação criminosa em plataformas de jogos online. Recentemente, Gusttavo concedeu sua primeira entrevista desde que a investigação começou, afirmando sua disponibilidade para cooperar com a Justiça e esclarecer quaisquer mal-entendidos.
Declarações do Cantor Sobre as Acusações
Durante a entrevista ao portal Migalhas, Gusttavo Lima expressou sua surpresa perante as alegações, destacando que sempre conduziu sua vida de forma regular. “Eu nem sei como lava dinheiro, a minha vida foi sempre fazendo as coisas certas”, afirmou. Ele também garantiu que possui toda a documentação necessária para comprovar sua inocência, mencionando que já forneceu às autoridades todos os contratos e notas fiscais pertinentes.
O Contrato de Imagem com a Empresa Vai de Bet
Outro ponto abordado por Gusttavo Lima foi sua relação com a empresa de apostas Vai de Bet. O cantor reiterou que nunca foi proprietário da empresa, mas sim, firmou um contrato de imagem em 2022. Ele ressaltou que as obrigações contratuais foram cumpridas por ambas as partes. “Esses dois anos eu fui garoto propaganda da Vai de Bet, não sou dono, nunca fui proprietário”, esclareceu.
Gusttavo Lima destacou a prática comum do setor de entretenimento em estabelecer contratos com empresas de apostas, mencionando que outros cantores e até mesmo programas de televisão têm feito acordos semelhantes. “Pô, Gusttavo Lima fez contrato com bets? Fez! Quantos outros artistas fizeram?”, questionou, apontando a prevalência desses contratos no mercado.