No próximo mês, o Rio de Janeiro sediará a Cúpula dos Chefes de Estado e Governo do G20, um evento de grande importância no cenário internacional. Para facilitar a logística do encontro, a prefeitura decretou um feriado prolongado, com duração de seis dias. Este período se estende do dia 15 ao 20 de novembro, incluindo a Proclamação da República e o Dia da Consciência Negra.
O “megaferiadão” é parte das medidas adotadas para garantir a segurança e a organização do evento, que será realizado no Museu de Arte Moderna (MAM), localizado no Aterro do Flamengo. A infraestrutura local passa por reformas para estar adequada à recepção dos líderes mundiais e suas comitivas.
Quais são os setores que continuarão a funcionar durante o feriado?
Apesar do extenso feriado, diversos setores na cidade continuarão suas atividades normalmente. O decreto que estabelece os feriados também lista as exceções, garantindo a continuidade dos serviços essenciais e turísticos no Rio de Janeiro.
- Comércio de rua: As lojas poderão atender aos moradores e turistas que estarão na cidade.
- Bares e restaurantes: Vão operar para atender a demanda dos visitantes e participantes da cúpula.
- Hospedagem: Hotéis, hospedarias e pousadas funcionam para acomodar os envolvidos no evento.
- Centros comerciais: Shopping centers e galerias permanecem abertos.
- Estabelecimentos culturais: Teatros, cinemas e bibliotecas continuarão a oferecer opções de lazer.
- Pontos turísticos: Permanecerão acessíveis aos turistas.
- Empresas de mídia: As indústrias jornalísticas e de radiodifusão seguirão com suas operações normais.
- Indústrias: As localizadas em Áreas de Planejamento permanecerão ativas.
- Padarias: Continuarão a atender o público.
- Trabalho remoto: Estabelecimentos trabalhando nesse formato não serão afetados pelo recesso.
Como o Brasil está se preparando para a Cúpula do G20?
A preparação para a Cúpula do G20 envolve uma série de encontros preparatórios que ocorrem no Brasil desde dezembro anterior. Ao todo, 130 reuniões, incluindo 21 ministeriais, são realizadas para alinhar os detalhes do evento principal. A agenda do encontro é concentrada em temas de governança global, com ênfase no combate à fome, pobreza e desigualdade, desenvolvimento sustentável e reforma da liderança global.
Além disso, o Brasil, na condição de presidência do G20 neste ciclo, também deve mediar discussões sobre conflitos atuais, como o Oriente Médio e a ofensiva russa na Ucrânia. O compromisso com a melhoria das políticas explícitas é uma prioridade estratégica para o país na atual conjuntura internacional.
Desafios e expectativas para o G20 no Rio de Janeiro
O evento traz consigo uma série de desafios logísticos e de segurança, mas também é uma oportunidade para o Brasil mostrar sua capacidade de organização e diplomacia. A expectativa é que os debates durante a cúpula influenciem mudanças significativas nas políticas globais, conforme afirmado por líderes como Marina Silva, que acredita na transformação de 80% da realidade global caso o G20 alcance suas metas.
Com o potencial de impacto positivo tanto no âmbito econômico quanto social, a Cúpula do G20 no Rio de Janeiro destaca-se como um marco importante para a cidade e coloca o Brasil no centro das atenções globais, reunindo chefes de Estado para deliberar sobre algumas das questões mais urgentes do mundo contemporâneo.