foto: Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images
Na última terça-feira (1º/10), Tel Aviv e Jerusalém, em Israel, foram alvos de centenas de mísseis. Este ataque, atribuído ao Irã, é visto como uma retaliação aos assassinatos dos ex-líderes do Hamas e Hezbollah.
O porta-voz do exército israelense, Daniel Hagari, classificou o ataque como uma “escalada grave e perigosa” e afirmou que “haverá consequências”. Segundo ele, as Forças de Defesa de Israel (FDI) estão em alta prontidão e os planos operacionais estão prontos para uma resposta firme.
Grande parte dos mísseis foi interceptada pelo sistema de defesa aérea do país, de acordo com informações das FDI. Até o momento, não há confirmação de mortes. As estimativas sugerem que entre 200 e 500 mísseis foram lançados contra Israel.
Tel Aviv e Jerusalém Sob Fogo: O Que Significa?
O ataque coordenado contra as duas maiores cidades de Israel gerou uma atmosfera de tensão e insegurança. Tel Aviv, conhecida por sua vida agitada e moderna, foi a primeira atingida, seguida por uma segunda onda de mísseis que caiu sobre Jerusalém apenas 10 minutos depois.
Com o sistema de sirenes soando pelas cidades, as atividades cotidianas foram interrompidas. Israel decidiu suspender todas as viagens aéreas dentro e fora do país, numa tentativa de resguardar a população e os turistas presentes no território.
Por que o Irã atacou Israel?
Os ataques têm origem numa série de eventos e tensões acumuladas ao longo dos anos. O Exército dos Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC), responsável pela ofensiva, afirmou que foi uma resposta ao assassinato de Ismail Haniyeh, ex-chefe político do Hamas, em Teerã.
De acordo com um comunicado do IRGC, a ação de Israel violou a soberania do Irã, justificando a retaliação. Além disso, o ataque também foi visto como uma resposta à intensificação das agressões contra palestinos e libaneses com o apoio dos Estados Unidos.
Como os EUA Reagiram?
Após os ataques, os Estados Unidos se posicionaram veementemente ao lado de Israel. O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, afirmou que o Irã enfrentará “consequências sérias” por este ataque.
O presidente dos EUA, Joe Biden, garantiu que os Estados Unidos estão prontos para ajudar Israel na sua defesa, tanto em termos de recursos como de apoio estratégico. “Discutimos como os EUA estão preparados para ajudar Israel a se defender contra estes ataques e proteger o pessoal americano na região”, postou Biden no X.
O Impacto Regional e Internacional
Este evento não apenas intensificou a já complicada relação entre Irã e Israel, mas também colocou a região e o mundo em estado de alerta. A comunidade internacional observa atentamente os próximos passos de ambos os lados.
O líder iraniano, Masoud Pezeshkian, afirmou que o Irã não busca conflito direto, mas que responderá firmemente a qualquer ameaça. “Que Netanyahu saiba que o Irã não busca a guerra, mas se mantém firme contra qualquer ameaça”, declarou Pezeshkian.
Enquanto isso, grupos como o Hamas elogiaram o ataque como uma “resposta heroica” e incentivaram outros países do Oriente Médio a se unirem contra Israel. A ONU, por meio da missão iraniana, considera o ataque uma ação “legal, racional e legítima”.
Qual o Futuro da Situação?
Com o sistema defensivo de Israel em alerta máximo e a promessa de mais ataques caso haja resposta, o futuro parece incerto. A população segue em um misto de preocupação e resiliência, enquanto os líderes mundiais tentam negociar uma possível solução para evitar uma escalada ainda maior do conflito.
Até novas atualizações, Tel Aviv e Jerusalém continuam a viver sob a tensão de possíveis novos ataques, e o mundo observa com atenção os resultados dessa delicada situação internacional.