Créditos: depositphotos.com / maxxyustas.
O mercado imobiliário brasileiro varia significativamente de uma região para outra. Enquanto algumas capitais apresentam preços exorbitantes, existem cidades onde os imóveis possuem valores mais modestos. Este texto explorará algumas dessas cidades, analisando fatores que influenciam o custo das propriedades e listando as dez localidades com os menores preços, segundo um estudo elaborado pela plataforma FipeZap. Na última sexta (25), o Terra Brasil publicou quais são as melhores cidades para empregar no Brasil.
Com uma oferta variada de imóveis e diferentes características regionais, compreender onde os preços são mais acessíveis pode ser uma vantagem para quem deseja comprar uma propriedade. O estudo da FipeZap destaca as cidades com o menor custo por metro quadrado, proporcionando uma visão clara para investidores e compradores atentos a boas oportunidades imobiliárias.
Fatores que determinam o preço dos imóveis
O preço de um imóvel é influenciado por uma combinação de elementos. Elementos como localização, infraestrutura local, proximidade com centros comerciais e qualidade dos serviços da vizinhança são determinantes no valor final de uma propriedade. Além disso, aspectos como o tamanho do imóvel e se ele é novo ou antigo também desempenham um papel crítico na precificação.
Para além dessas características, a relação entre oferta e demanda é determinante. Em cidades com uma alta demanda por imóveis, os preços tendem a ser mais elevados. No entanto, em regiões onde a oferta supera a demanda, os valores podem ser mais baixos, criando oportunidades para potenciais compradores.
Cidades brasileiras com os imóveis mais baratos
Com base nos dados divulgados pela FipeZap, várias cidades do Brasil oferecem imóveis a preços mais acessíveis. A seguir estão as cidades que se destacam pelo valor mais baixo do metro quadrado no mercado imobiliário:
- São José do Rio Preto (SP): Com um custo médio de R$ 4.843 por metro quadrado, é uma opção atraente para investidores e compradores.
- Santa Maria (RS): Apresentando um valor de R$ 4.816 por metro quadrado, a cidade atrai diversos compradores.
- Novo Hamburgo (RS) e Contagem (MG): Ambas as cidades têm um preço de R$ 4.690 por metro quadrado, oferecendo alternativas viáveis no mercado.
- São José dos Pinhais (PR): Com R$ 4.627 por metro quadrado, esta cidade paranaense se posiciona como uma escolha atraente.
- Londrina (PR): O preço de R$ 4.597 por metro quadrado faz de Londrina uma cidade acessível para aquisição de imóveis.
- Ribeirão Preto (SP): Com um custo de R$ 4.504 por metro quadrado, representa uma boa oportunidade para quem deseja investir em propriedades.
- São Leopoldo (RS): O preço do metro quadrado é de R$ 4.356, sendo favorável para diversos investidores.
- São Vicente (SP): Oferecendo um valor de R$ 4.221 por metro quadrado, São Vicente é uma opção atraente no litoral.
- Pelotas (RS): Com um valor de R$ 4.139 por metro quadrado, Pelotas se destaca como a cidade mais barata da lista.
Por que considerar essas cidades para investir?
Investir em imóveis em cidades com preços mais baixos pode proporcionar significativos benefícios. Além do custo inicial reduzido, essas regiões podem oferecer um potencial de valorização no longo prazo. O crescimento econômico local, melhorias na infraestrutura e o desenvolvimento de novos empreendimentos comerciais são fatores que podem influenciar a valorização dos imóveis.
A escolha de cidades menores muitas vezes resulta em um ambiente mais tranquilo e qualidade de vida aprimorada. Além disso, com o trabalho remoto se tornando cada vez mais comum, muitos brasileiros têm reavaliado suas prioridades, buscando locais que oferecem uma melhor relação custo-benefício.
Conhecer essas cidades e os fatores que influenciam seus mercados imobiliários pode ajudar potenciais compradores a tomar decisões informadas. Com preços competitivos e múltiplas oportunidades, essas localidades não apenas oferecem economia, mas também um ambiente propício ao desenvolvimento pessoal e profissional. Investir de maneira estratégica pode resultar em ganhos a longo prazo, considerando não apenas o preço, mas também o contexto local e as tendências do mercado.