Fábio Mocci Rodrigues Jardim, morreu aos 42 anos, em Santos (SP) — Foto: Arquivo Pessoal.
A morte súbita de Fábio Mocci Rodrigues Jardim, de 42 anos, durante um exame de ressonância magnética, gerou uma série de dúvidas e incertezas que estão sendo investigadas pelas autoridades em Santos, São Paulo. O episódio ocorreu em uma unidade de diagnóstico, deixando familiares e amigos em busca de respostas sobre o que realmente aconteceu. No último dia 19, o Terra Brasil noticiou a morte de um jovem de 26 anos que morreu após parada cardiorrespiratória no motel.
Sabrina Altenburg Penna, esposa de Fábio, relatou que o exame foi solicitado após ele experimentar uma sonolência anormal. Mesmo com exames regulares e acompanhamento médico para pressão alta, o quadro se agravou de maneira inesperada durante o exame.
Quais foram os acontecimentos durante o exame?
O procedimento estava agendado para o meio-dia, mas o paciente só foi atendido às 14h. Durante a espera, Fábio permaneceu tranquilo, apesar de estar em jejum por longas horas. Sabrina, que aguardava o marido, notou uma movimentação estranha e, ao questionar sobre o estado dele, foi informada de que Fábio havia passado mal durante o exame.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ao chegarem, Fábio já estava recebendo massagem cardíaca dentro da sala de exame. Após a tentativa de reanimação, ele foi declarado morto, supostamente devido a um infarto fulminante.
Investigação e busca por respostas
A família de Fábio enfrenta uma longa espera pelo resultado do laudo do Instituto Médico Legal (IML), que pode demorar até 90 dias. O laudo inicial considerou a morte como suspeita, devido à necessidade de exames mais detalhados para esclarecer possíveis causas subjacentes. Sabrina expressou sua dor e confusão com a situação, especialmente por não obter respostas claras sobre os procedimentos adotados na clínica.
O caso está sob investigação no 2° Distrito Policial de Santos, e a Secretaria de Segurança Pública prometeu uma análise criteriosa assim que os laudos periciais estiverem disponíveis. Isso visa não apenas definir a causa da morte, mas também estabelecer se houve qualquer negligência por parte do corpo médico.
Impacto na família e na comunidade
Fábio deixou duas filhas, uma de 6 anos e uma enteada de 14, pelas quais era muito querido. A esposa e as crianças enfrentam o desafio de seguir em frente sem respostas conclusivas sobre a perda repentina. O caso tem chamado a atenção da comunidade local, que aguarda por um desfecho que possa dar um pouco de paz à família enlutada.
Por ora, a Prefeitura de Santos confirmou que seus serviços de emergência responderam prontamente ao chamado, mas destacou que o paciente já estava sob cuidados médicos no momento da chegada. Este trágico episódio levanta questões importantes sobre a prontidão e eficiência no atendimento em emergências médicas durante exames complexos.
Fábio Mocci Rodrigues Jardim deixou duas filhas, de 6 e 14 anos — Foto: Arquivo Pessoal
Qual a influência dos exames médicos no desfecho trágico?
Este caso destaca os riscos associados a exames complexos, como a ressonância magnética, e a importância de supervisão médica constante durante esses procedimentos. Situações como a de Fábio, que relatou apenas sonolência, mas se deparou com um desfecho fatal, ressoam como alertas para precauções adicionais.
As medidas tomadas pela clínica e as ações do Samu permanecem sob escrutínio enquanto a investigação busca entender se algo poderia ter sido feito de maneira diferente para prevenir este resultado trágico. De qualquer forma, a divulgação dos resultados dos laudos é esperada ansiosamente como parte do processo de cura da dor e incertezas da família.